“Goiânia me abraçou e hoje é minha casa”, diz cantora Jaqueline Leal

Guilherme Melo 

“Goiânia me abraçou e hoje é minha casa”, é assim que a cantora Jaqueline Leal enxerga a cidade que hoje ela chama de lar.  Em entrevista no Estúdio do Hoje, a jovem falou sobre sua trajetória, expectativas e novos projetos. Nascida em Toledo, interior do Paraná, a jovem veio para o Estado com apenas 15 anos em busca de um sonho. Diferente de muitos jovens que chegam à cidade em busca do sonho musical no mundo sertanejo, Jaqueline gosta do rock e MPB. 

Com a mala na mão e um sonho e no coração, a artista deixou sua cidade natal, por um convite para o novo passo na carreira artística , feito por Amado Batista. A mudança para o Estado de Goiás, que tradicionalmente lança grandes nomes na música brasileira, representou um grande momento na carreira da jovem cantora.

Desde os cinco anos, Jaqueline investe em seu talento musical.  Aos 20, a artista deseja  consolidar seu nome na capital. “Eu não me denomino com um único estilo de música,  mesmo gostando do rock e da Música Popular Brasileira, não gosto de rotular e nem de ser rotulada, gosto mesmo é de cantar independente do gênero. ”, afirma a cantora.

Jaqueline que sempre teve o apoio da família, em especial do pai Ilson Gomes, que também é músico. “Desde sempre, lembro da minha infância cantando com meu pai nos palcos. A música é algo que nos une, acho que essa paixão fez com que eu conseguisse romper as dificuldades e fosse em busca dos meus sonhos”, revela a jovem ao editor Leandro de Castro.

A jovem comenta que gosta muito de aprender e estudar sobre música, já que é sua grande paixão. “Estou sempre em desenvolvimento, sendo uma eterna aprendiz. Não acho que talento seja tudo, precisamos aperfeiçoar nossos conhecimentos. Busco as técnicas e estou sempre disposta a apreender com novas experiências”, conta a cantora.

Além do esforço, Jaqueline comenta sobre os seus padrinhos musicais. “Sempre tive sorte em encontrar pessoas sérias e dispostas a me ajudar. A amizade com o cantor Moacir Franco foi uma destas gratas surpresas. Temos um contato bem estabelecido e ele sempre procura saber como está minha carreira. Com Amado Batista não foi diferente”, comenta Jaqueline

Além de cantora, Jaqueline é estudante de psicologia, outra paixão da artista. “Acho que a principal relação entre a psicologia e a música, seria mexer com a emoção das pessoas. Gosto muito de cantar e quero viver disso, mas precisar procurar uma ‘profissão’ por agora. Como sempre gostei da área, decidir começar a faculdade. No futuro quero intercalar entre a clínica e os palcos”, revela Jaqueline. 

(Guilherme Melo é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor Lucas de Godoi)