Médica diz que alterações de pele podem auxiliar na detecção do câncer de mama

Médicos se reúnem em Goiânia nesta quinta-feira (31) para debater a importância das especialidades no diagnóstico de tumores malignos| Foto: Divulgação

Postado em: 30-10-2019 às 11h25
Por: Redação
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Médicos se reúnem em Goiânia nesta quinta-feira (31) para debater a importância das especialidades no diagnóstico de tumores malignos| Foto: Divulgação

Da Redação

Alterações na pele podem indicar a existência de câncer de mama. A afirmação é da dermatologista com estudos em Harvard, Cássia Gomes, que promove o evento gratuito ‘Papo com Conteúdo Outubro Rosa”, nesta quinta-feira (31), às 20 horas, no Casa Conceito Plateau d’Or, no Setor Marista, em Goiânia. Segundo ela, manchas e ulcerações na derme também auxiliam na detecção de tumores.

A dermatologista explica que quando o câncer apresenta sintomas, como alterações e odores na pele, o tumor já está com mais de um centímetro e pode ser agressivo. Entre os exemplos, ela cita a doença de Paget, um tipo raro de câncer de mama que envolve a pele do mamilo.

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Este tipo de câncer de mama começa nos ductos mamários e se dissemina para a pele do mamilo. Entre os sintomas estão irritação local, descamação, prurido e vermelhidão. A mulher pode manifestar queimação ou coceira.  “Algumas alterações físicas nas mamas podem ser indícios da doença e muitas delas são visíveis ou palpáveis através da pele. Por isso, a suspeita pode sim aparecer numa consulta dermatológica, sendo que o acompanhamento feito pelo mastologista é fundamental”.

Cássia Gomes diz que, agora ao final do mês em que se celebra o Outubro Rosa, o alerta é para que os cuidados contra o câncer de mama continuem ao longo do ano “Estamos fechando o mês e é fundamental que o debate sobre novas estratégias para o diagnóstico, o papel das especialidades médicas e as formas de tratamento seja constante”.

No Brasil, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) 59.700 novos casos da doença foram estimados somente neste ano, com risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres. 

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