Jornalista abre processo milionário contra Record

Thalita Oliveira, que ancorava o Fala Brasil e o Domingo Espetacular, está processando a Rede Record. A jornalista alega ter sido humilhada e perseguida dentro da emissora. Thalita trabalhou na Record durante 14 anos.

A jornalista alega ter sido vitima de assédio moral e perseguição do diretor Antônio Guerreiro, que é responsável pelo núcleo de jornalismo, assim como outros jornalistas que trabalhavam com Douglas Tavolaro, executivo que deixou a emissora em 2019 para ser sócio-fundador da CNN Brasil. Guerreiro seria responsável pela demissão de nomes como Domingos Meireles, Marcos Hummel, Roberta Pizza, Adriana Araújo e Carla Cecato.

Durante os 14 anos em que trabalhou na Record, a âncora trabalhou como Pessoa Jurídica (PJ) durante 10 (2009-2019) e só foi contratada como CLT em 2020. Thalita também afirma que a emissora não respeitou sua gravidez ou momentos em que teve problemas de saúde.

Durante o final da trajetória na empresa, a jornalista foi tirada do comando das principais atrações jornalísticas na TV aberta e colocada na Record News, além de ter passado seu último mês na “geladeira” sem nenhum trabalho, com o objetivo de fazer com que ela se sentisse humilhada e pedisse demissão. Como não aconteceu, Thalita foi demitida.

No processo Thalita Oliveira pede o reconhecimento dos direitos de trabalhador CLT que não recebeu durante o tempo trabalhado, como férias e 13° salário que somados resultam no valor de R$ 2 milhões. O processo atualmente corre em segredo de justiça.

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