Clube dos 27: a misteriosa e trágica conexão entre estrelas da música

Ao atingirem o auge de suas carreiras, artistas lendários encontraram um destino trágico aos 27 anos

Postado em: 10-07-2023 às 15h21
Por: Cecília Epifânio
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Clube dos 27: a misteriosa e trágica conexão entre estrelas da música | Foto: Netflix/ Divulgação

O mundo da música já testemunhou diversas tragédias ao longo dos anos, mas uma perturbadora coincidência tem chamado a atenção: o famoso “Clube dos 27”. Este seleto grupo de artistas renomados, incluindo Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain e Amy Winehouse, alcançaram o auge de suas carreiras e logo depois tiveram suas jovens vidas interrompidas, todos aos 27 anos de idade. Essa conexão misteriosa tem intrigado fãs e estudiosos por algumas décadas.

Em primeiro lugar, é muito importante ressaltar que essa associação não tem um embasamento científico. No entanto, o número de artistas famosos que faleceram nessa faixa etária e em circunstâncias semelhantes é impressionante. A lacuna deixada por esses ícones da música, que perduram na memória coletiva, ainda é motivo de especulação e muitas teorias.

Um dos primeiros membros notáveis do “Clube dos 27” foi Brian Jones, cofundador dos Rolling Stones. Jones foi encontrado morto em sua casa em 1969, em circunstâncias até hoje não completamente esclarecidas. A partir desse momento, o rumor começou a se espalhar e a chamar a atenção para uma suposta maldição que acometeria esses artistas.

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Foto: Reprodução

Outros integrantes do clube, como Jimi Hendrix, guitarrista lendário, e Janis Joplin, renomada cantora de blues e rock, também tiveram suas vidas imortalizadas na história da música após partirem aos 27 anos, ambos em 1970. As mortes repentinas e trágicas dessas estrelas aumentaram ainda mais o interesse em torno do fenômeno “Clube dos 27”.

Posteriormente, a lista de integrantes aumentou com as mortes de Jim Morrison, líder dos The Doors, em 1971, e mais recentemente com Kurt Cobain, fundador do Nirvana, em 1994, e Amy Winehouse, cantora de soul e R&B, em 2011. Todas essas mortes, embora cercadas por especulações, casos de overdose ou suicídio, não oferecem um padrão claro para explicar a coincidência.

A teoria mais comumente discutida pelos entusiastas aponta para a pressão e o estilo de vida intenso que essas estrelas enfrentaram enquanto estavam no auge de suas carreiras. A fama repentina, o reconhecimento mundial e o estilo de vida notoriamente autodestrutivo parecem ser fatores que contribuíram para a tragédia que os acometeu.

Embora não haja uma explicação definitiva para essa conexão sinistra, é inegável que o “Clube dos 27” deixou uma marca indelével na história da música. Suas contribuições artísticas e suas mortes prematuras continuam a inspirar o imaginário coletivo e a provocar reflexões sobre a fragilidade da fama e da vida.

Enquanto continuamos a celebrar e admirar esses talentosos músicos que partiram cedo demais, cabe lembrar que a hipótese de uma maldição sobre o “Clube dos 27” permanece apenas no campo das especulações, e talvez seja somente uma triste coincidência, porém repleta de histórias emocionantes e inesquecíveis da música.

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