Idosa de 88 anos bate recorde de esqui cross-country

Katsumi Saeki, uma esquiadora japonesa nascida em 3 de março de 1935, é a personificação viva de determinação e paixão pelo esporte. No ano passado, ela se consagrou como a esquiadora de cross-country competitiva mais velha do mundo, ao participar do Campeonato Japonês de Esqui Masters. Agora, aos 88 anos e 16 dias, Katsumi continua a surpreender ao competir na Copa do Mundo Masters 2023, realizada na Áustria.

Sendo a única competidora na categoria acima de 85 anos, superou não apenas suas próprias expectativas, mas também as de muitos outros esquiadores em categorias etárias inferiores. No evento de 5 km em estilo clássico, ela completou o percurso em impressionantes 26 minutos e 18 segundos, superando o tempo de uma esquiadora na faixa etária de 81 a 85 anos, três competidoras na faixa de 76 a 80 anos e uma competidora na faixa de 71 a 75 anos.

Seu desempenho no evento de 5 km em estilo livre também é notável, com um tempo de 29 minutos e 4 segundos. Esse tempo foi mais rápido do que o de duas esquiadoras na faixa etária de 81 a 85 anos e duas esquiadoras na faixa de 76 a 80 anos. O esqui cross-country, que envolve percorrer cursos cobertos de neve, possui dois principais estilos de corrida. O estilo clássico envolve movimentos dos esquis para frente e para trás em trilhas de neve, enquanto o estilo livre é mais rápido, com movimentos dos pés de um lado para o outro, lembrando a patinação no gelo.

Reconhecida pela Federação Internacional de Esqui, a Copa do Mundo Masters é o evento oficial de campeonato mundial de esqui cross-country para esquiadores com 30 anos ou mais. A competição atraiu participantes de várias nações europeias e dos Estados Unidos, e Katsumi foi uma das duas esquiadoras japonesas a participar do torneio, representando com orgulho seu país. A próxima Copa do Mundo Masters programada para acontecer na Finlândia em fevereiro de 2024.

Apesar do esqui cross-country ser considerado menos perigoso que outras modalidades, como o esqui alpino, os competidores ainda enfrentam riscos de lesões, incluindo problemas nos pés, joelhos e dores lombares devido à posição inclinada adotada durante as corridas.