O que mudou nos aeroportos 22 anos após 11 de setembro
O seu legado é sentido até na atualidade
Por: João Victor Reynol de Andrade
Nesta data (11/9), a 22 anos é lembrado os ataques do dia 11 de setembro, o atentado de 19 terroristas da Al-Qaeda deixou mais de 3 mil mortos e outros 6 mil feridos. Foi o começo dos eventos das investidas americanas no oriente médio, chamado Guerra ao Terror e posteriormente como catalisador da Primavera Árabe. Contudo, o seu efeito colateral mais sentido no dia-a-dia é no ato de fazer as viagens aéreas.
Antes dos ataques, viajar não envolvia segurança reforçada que temos nos dias de hoje, inspeções de seguranças eram menos rigorosas, a imagem de um atentado em grande escala envolvendo centenas de civis nos aviões não havia infiltrado as mentes das autoridades. Hoje, temos o dobro de segurança para entrar nos aviões, além disso, leis anti-terroristas ficaram mais abrangentes como um todo para aumentar a segurança, como a Lei americana do Patriot Act e a Lei de Segurança de Aviação e Transporte, que estabelece as agências federais de segurança em aeroportos, se tornando um padrão ao redor do mundo.
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Junto a isso, inspeções que estamos acostumados no presente surgiram nesta época, após os ataques terroristas, as medidas preventivas como remoção e inspeção de aparelhos eletrônicos para possíveis modificações que o tornam perigoso, o banimento do porte de lâminas pequenas, banimento de substâncias inflamáveis. Outra mudança foi a instalação de máquinas de Raio X e detectores de metais, padrões em quase todos os aeroportos do país e do mundo.
A segurança dentro dos aviões também foi reforçada, desde 2003, todas as aeronaves possuem a cabine reforçada para possíveis tentativas de invasão, a equipe de comissários aéreos também foi treinada para melhor assegurar contra atentados.
É responsabilidade do estado zelar a segurança dos passageiros nos aeroportos, com vistoria da Administração de Segurança de Transporte (TSA) nos EUA, no Brasil temos a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que cumpre papel similar de fiscalização nos terminais.
