Cientistas criam “arroz de carne” para combater fome e desnutrição
A invenção consiste em grãos de arroz que foram implantados com células de boi em laboratório
Por: Cecília Epifânio
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Cientistas da Coreia do Sul desenvolveram um novo tipo de alimento que pode ser uma solução para a fome e a desnutrição no mundo: o “arroz de carne”. A invenção consiste em grãos de arroz que foram implantados com células de boi em laboratório, criando um alimento nutritivo e com alto teor de proteína.
O processo de produção leva cerca de 11 dias e resulta em um arroz com 10% a mais de gordura e proteína do que o arroz normal. Além disso, o “arroz-bife” é consideravelmente mais barato que a carne bovina, com um custo estimado de US$ 2 (cerca de R$ 10) por kg.
Sustentabilidade e impacto ambiental:
O “arroz de carne” também se destaca como uma alternativa sustentável à produção tradicional de carne. A fabricação do novo alimento emite bem menos carbono do que a criação de gado. Para se ter uma ideia, a produção de 100g de proteína de arroz de carne emite apenas 6kg de CO₂, enquanto a mesma quantidade de proteína de carne bovina emite 49kg de CO₂.
Aplicações e desafios:
O “arroz de carne” tem o potencial de ajudar a combater a fome e a desnutrição em regiões com recursos limitados, além de servir como fonte de alimento para astronautas e tropas militares em missões longas.
No entanto, alguns especialistas alertam que o novo alimento não substitui completamente uma refeição com carne vermelha. Mais estudos e testes são necessários para avaliar o impacto do “arroz de carne” na saúde humana a longo prazo.
Ainda não há previsão de quando o “arroz de carne” estará disponível para o público. Os cientistas ainda precisam realizar mais pesquisas e testes para garantir a segurança e a qualidade do produto.
O desenvolvimento do “arroz de carne” é um passo importante na busca por soluções inovadoras para os desafios alimentares do futuro. A combinação de nutrição, baixo custo e sustentabilidade torna esse novo alimento uma promessa para a segurança alimentar global.