Nubank ultrapassa Itaú e torna-se o banco mais valioso da América Latina

Nubank fechou o dia com o valor de mercado estimado em 300 bilhões de reais

Postado em: 28-05-2024 às 22h18
Por: Otavio Augusto Ribeiro dos Santos
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Nubank tem pouco mais de uma década. Foto: Divulgação

O Nubank, fintech brasileira que tem revolucionado o mercado financeiro, superou o Itaú Unibanco em valor de mercado, consolidando-se como o banco mais valioso da América Latina. Com uma alta de 3,8% em suas ações na terça-feira, o valor de mercado do Nubank alcançou US$ 58,2 bilhões (R$ 300,5 bilhões), superando o Itaú, que fechou o dia valendo US$ 56 bilhões (R$ 289 bilhões), segundo dados da Bloomberg.

Esse marco é significativo, especialmente considerando que o Nubank foi fundado há menos de uma década, em 2013, e agora lidera um mercado tradicionalmente dominado por bancos centenários. A fintech, listada na Bolsa de Nova York, também atua na Colômbia e no México, expandindo rapidamente sua presença na América Latina.

O CEO do Nubank, David Vélez, destacou recentemente que a empresa está apenas começando sua expansão global, indicando que há muito mais por vir. Esta confiança foi refletida nos resultados do primeiro trimestre, que impulsionaram um aumento de 46% no valor das ações da empresa este ano.

O Nubank adicionou 5,5 milhões de clientes no trimestre, elevando sua base total para 100 milhões de clientes distribuídos pelo Brasil, México e Colômbia.

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O crescimento do Nubank não passou despercebido entre os investidores. Entre seus apoiadores estão gigantes como a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, e a Sequoia Capital. Ramiz Chelat, gerente de portfólio da Vontobel Asset Management, elogiou a estratégia da fintech de expandir cuidadosamente sua base de clientes antes de assumir riscos significativos em novos mercados, como o México.

Essa expansão e valorização rápida também transformaram alguns de seus cofundadores em bilionários. David Vélez, o CEO, agora possui um patrimônio líquido de US$ 11,9 bilhões, enquanto a cofundadora Cristina Junqueira detém uma participação avaliada em mais de US$ 1,5 bilhão.

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