Por que bocejamos?
Quem nunca bocejou ao ver outra pessoa bocejando, não é mesmo?
Bocejamos por uma série de razões complexas que envolvem processos fisiológicos e neurológicos. Diversas teorias procuravam respostas para esta ação, mas nenhuma era completamente satisfatória. No entanto, os estudos mais recentes oferecem novas perspectivas, sugerindo que o bocejo pode ter funções cruciais relacionadas à regulação da temperatura cerebral e ao estado de alerta.
Um dos motivos pelo qual bocejamos é a necessidade de regular a temperatura do cérebro. Pois, quando bocejamos, aumentamos a frequência respiratória, trazendo mais ar fresco para os pulmões e consequentemente, para o cérebro.
Então, esse influxo de ar ajuda a resfriar o sangue que circula no cérebro, promovendo uma temperatura cerebral mais estável e ideal para seu funcionamento. Uma vez que, manter o cérebro resfriado é importante para a eficiência cognitiva e a vigilância.
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Além da regulação da temperatura cerebral, o bocejo também está relacionado ao estado de alerta. Bocejamos frequentemente quando estamos cansados, entediados ou prestes a dormir, momentos em que o corpo e a mente tendem a relaxar e a vigilância diminui.
Dessa forma, o ato de bocejar pode ajudar a “reiniciar” o cérebro, aumentando o fluxo de sangue e oxigênio, o que, por sua vez, nos ajuda a manter-nos alertas e acordados.
O bocejo também possui um aspecto social e comunicativo. Em várias espécies, incluindo os humanos, bocejar pode ser contagioso, um fenômeno que pode estar ligado à empatia e à sincronização social.
Já percebeu que quando uma pessoa boceja, os outros ao seu redor muitas vezes fazem o mesmo, criando uma espécie de sincronização comportamental? Então, essa imitação pode ter raízes evolutivas, ajudando grupos a manterem um estado de alerta e coesão social.
Embora existam ótimas teorias, o bocejo ainda é um fenômeno complexo e multifacetado que continua a ser objeto de estudo. Uma vez que entender completamente por que bocejamos envolve considerar a interação entre fatores fisiológicos, neurológicos e sociais.
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