Salário é bom, mas trabalhador também quer bem-estar

Empresas que investem no conforto e reconhecimento do trabalhador ganham em reciprocidade

Postado em: 01-05-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Profissionais de Recursos Humanos (ABRH-RJ), apesar do salário ainda ser o principal fator para atração e retenção de pessoas dentro das empresas, ter um bom ambiente de trabalho, oportunidades de desenvolvimento e perspectiva de crescimento são outros requisitos avaliados pelo colaborador na hora de escolher uma vaga ou ao decidir pela permanência no emprego.  Em números, o salário sai como ponto principal de atração e retenção com 39% das citações gerais, mas a fidelização dos profissionais passa por um ambiente de trabalho positivo, segundo 38% dos entrevistados, oportunidades de desenvolvimento (37%)  e perspetiva de crescimento (35%).

Na Dinâmica Engenharia, considerar o trabalhador em sua integralidade, oferecendo programas e benefícios que contemplam suas necessidades holísticas, é um princípio aplicado desde o início da empresa, que está há 33 anos no mercado.  Atualmente, a empresa oferece auxílio casa própria,  custeio de cursos de formação – desde formação básica nos canteiros a cursos de pós-graduação –  e até mesmo sessões de coaching. A gestora de Recursos Humanos da Dinâmica Engenharia, Luciana Lima, explica que projetos como esses geram uma valorização mutua. “Onde eles vão levam o nome da empresa consigo de uma forma positiva. Saber que a Dinâmica se importa com eles é um incentivo a mais para eles virem trabalhar”, diz.

Formação

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A assistente contábil, Tatiane Damasceno Gomes que cursa 6º período de Ciências Contábeis,  é uma das colaboradoras que recebem o auxílio por parte da empresa para fazer o curso superior. “A bolsa de estudos é uma grande oportunidade de crescimento e aperfeiçoamento profissional, que possivelmente não conseguiria custear sozinha.”  Nesse projeto a empresa arca com 50% do valor da mensalidade, limitado a um teto de R$ 500,00, no entanto, a construtora deixa a critério do empregado a escolha da instituição de ensino e curso na qual deseja se inscrever, desde que reconhecida pelo Ministério da Educação – MEC.

Coaching

Visando o desenvolvimento emocional dos colaboradores, há mais de dois anos, a Dinâmica Engenharia investe em coaching. Inicialmente, o benefício era voltado apenas para os oito gestores da organização, mas há mais ou menos seis meses, estendeu as sessões também para as equipes, em um processo conhecido como team coaching. Atualmente, 40 colaboradores participam, com seus gestores, de sessões mensais coletivas com duração de 1h30. Divididos em quatro grupos, colaboradores dos departamentos financeiro, pessoal, controladoria, tecnologia da informação, planejamento, suprimentos, comercial e pós-vendas, além de engenheiros, mestres de obra, encarregados e administrativos de obra têm acesso à “novidade”.

Experiência

Passando pelo processo pela primeira vez, a auxiliar de departamento imobiliário Karizi Fernandes é colaboradora da Dinâmica. Ela, que ingressou na construtora como Jovem Aprendiz, foi efetivada no escritório com apenas um mês de serviço, mas já completou um ano de casa. Segundo a colaboradora, passar pelo processo de coaching é animador. “Não acreditei quando fui convidada, só os gestores participavam. Me senti valorizada e privilegiada”.

Karizi, que atualmente cursa o terceiro período de Ciências Contábeis, se considera tímida e vê no coaching uma oportunidade de desenvolver suas habilidades de comunicação. “É um processo interativo, a gente sai de lá animada, sentindo que é capaz. Estou procurando desenvolver minhas habilidades de comunicação e excelência no atendimento ao cliente”. 

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