Inflação tem terceira queda consecutiva em Goiânia

Itens do grupo de habitação e alimentação puxaram o índice para baixo na capital

Postado em: 09-11-2016 às 06h00
Por: Redação
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Itens do grupo de habitação e alimentação puxaram o índice para baixo na capital

O Índice de Preços ao Consumidor, divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), nesta terça-feira (8) variou 0,09% em outubro, abaixo da taxa de setembro que ficou em 0,11%. Com o resultado o acumulado no ano foi para 7,62%, abaixo dos 10,67% registrados em igual período no ano passado.

Já o acumulado da inflação nos últimos doze meses ficou em 11,04%. Em outubro de 2015, a taxa foi de 0,90%. “É o menor índice registrado no mês de outubro desde o ano 2000”, afirma o gerente de Pesquisas Sistemática e Especiais do IMB, Marcelo Eurico.

O índice do mês de outubro desacelerou pelo terceiro mês consecutivo, os preços de vários produtos e serviços recuaram, porém, o índice ainda se manteve positivo devido aos reajustes nos preços ocorridos nos grupos de Comunicação (2,37%), Vestuário (1,08%), Artigos Residenciais (1,06%), Transportes (0,42%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,43%).

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Os destaques destes grupos ficaram com o telefone fixo residencial (3,20%), as roupas de criança (1,75%), os eletrodomésticos (3,23%), os combustíveis (1,94%) e os produtos de higiene pessoal (1,25%). O índice deste mês recebeu contribuição de baixa e foi contrabalanceado pelos grupos de Alimentação (-0,29%), Despesas Pessoais (-1,38%), Educação (-0,54%) e Habitação (-0,03%) o que ajudou a desacelerar o indicador.

Grupos de despesas
Em outubro, dos nove grupos que compõem o IPC-Goiânia, cinco apresentaram variações positivas e quatro variações negativas. Dos 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente, 113 apresentaram elevação, 34 ficaram estáveis e 58 tiveram variação negativa.

No grupo de Comunicação (2,37%), a telefonia fixa residencial (3,20%) e telefonia celular pré-pago (0,65%) foram os serviços que ficaram mais caros. No de Vestuário (1,08%) o reajuste ocorreu nos preços de roupa de bebê (5,20%), fralda descartável (2,42%), calça feminina (2,38%), calça masculina (4,38%); óculos sem grau (7,62%); sapato masculino (1,82%) e sandália infantil (2,83%).

O etanol (5,43%), a gasolina comum (1,81%) e a passagem de ônibus intermunicipal (12,59%) puxaram os preços no grupo de Transporte. No grupo de Artigos Residenciais (1,06%) houve reajuste no preço da geladeira (4,54%), máquina de lavar roupa (2,54%); conjunto de som (2,49%), microcomputador (1,87%) e manutenção de aparelhos domésticos (1,85%).

Quanto a Saúde e Cuidados Pessoais (0,43%), ocorreram reajustes nos preços de produtos de Higiene Pessoal (1,25%) com os seguintes itens: sabonete (4,14%), papel higiênico (4,12%), absorvente íntimo (2,88%), desodorante (2,59%) e shampoo (2,52%).

Menores índices
O menor índice em Habitação (-0,03%) neste mês, teve forte influência no recuo do preço da tarifa de energia elétrica (-1,09%), índice proporcional aos dias de vigência; a esponja de aço (-6,00%), o limpador multiuso (-2,29%), a cera líquida (-1,67%) e o sabão em pó (-1,51%) também apresentaram queda.

O grupo de Alimentação obteve queda de -0,29%. Nos subgrupos que o compõem, a Alimentação no Domicílio caiu -0,65%, enquanto os produtos que tiveram influência determinante foram: leite LV (-9,84%), iogurte (-5,04%), queijo mussarela (-3,04%); feijão carioca (-12,99%), feijão preto (-3,86%); abobrinha (-8,02%), repolho (-4,72%); melancia (-5,93%); maionese (-2,08%); margarina vegetal (-1,71%); ovos grandes/extras (-1,47%).

O único subgrupo a apresentar aumento foi o de Alimentação fora do Domicílio (0,75%), elevando os preços do almoço a peso em 0,46% e do lanche: salgado em 1,98%.
Verificou-se recuo nos preços de cigarro (-4,32%) e cinema (-4,73%), no grupo de Despesas Pessoais (-1,38%). No de Educação (-0,54%) a pesquisa mostrou redução nos preços de curso de informática (-3,94%), artigos de papelaria (-1,10%).

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