Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Mercado financeiro prevê inflação de 4,81% para 2017

Para a Selic, taxa básica de juros da economia, a previsão do mercado foi mantida em 10,25% ao ano

Postado em: 09-01-2017 às 10h17
Por: Renato
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Para a Selic, taxa básica de juros da economia, a previsão do mercado foi mantida em 10,25% ao ano

O mercado financeiro espera que a inflação medida pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 4,81% este ano. A
projeção está no boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central (BC) feita
com instituições financeiras e divulgada sempre às segundas-feiras. Na semana
passada, a previsão para o IPCA era 4,87%.

A expectativa é de que a inflação de 2017 se situe bem
abaixo da projetada para 2016, cuja estimativa passou de 6,38% para 6,35%,
entre a primeira semana de janeiro e esta semana.

Para a Selic, taxa básica de juros da economia, a previsão
do mercado foi mantida em 10,25% ao ano. As instituições financeiras, portanto,
apostam na continuidade da trajetória de redução dos juros.

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Diante da recessão econômica e da melhora na inflação, o BC
tem sinalizado que pode intensificar o corte da taxa básica. Nas duas últimas
decisões, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,25
ponto percentual. Atualmente, a taxa está em 13,75% ao ano. A próxima reunião
do Copom começa amanhã (10) e a decisão em relação à Selic será anunciada na
terça (11).

A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a
atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a
Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços,
porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o
Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato,
com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.

A projeção de instituições financeiras para o crescimento da
economia (Produto Interno Bruto – PIB – a soma de todas as riquezas produzidas
pelo país) este ano permanece em 0,50%.

Foto: (Reprodução) 

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