BC: inflação para os que ganham menos sobe mais e fecha 2016 acima do teto

O INPC regional mais elevado foi o de Brasília (0,87%), onde os alimentos subiram 0,7%, bem acima do índice nacional (0,05%)

Postado em: 11-01-2017 às 11h28
Por: Renato
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O INPC regional mais elevado foi o de Brasília (0,87%), onde os alimentos subiram 0,7%, bem acima do índice nacional (0,05%)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) fechou o
ano passado com resultado acumulado de 6,58%, acima da meta fixada pelo Banco
Central. Ao contrário, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)
fechou 2016 com alta acumulada de 6,29%, ficando abaixo do teto da meta
inflacionária de 6,5% fixada pelo Banco Central.

O INPC capta a variação inflacionárias das famílias de menor
renda (entre 1 e 5 salários), enquanto o IPCA capta a renda dos que ganham até
40 salários. Os dados relativos ao INPC também foram divulgados nesta
quarta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
juntamente com o IPCA.

Em dezembro, o INPC variou 0,14%, ficando 0,07 ponto
percentual acima da taxa de 0,07% de novembro. O acumulado no ano (6,58%), no
entanto, também ficou bem abaixo do que os 11,28% registrados em 2015. Em
dezembro de 2015, o INPC foi de 0,9%.

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Os produtos alimentícios variaram 0,05% em dezembro, depois
de recuarem (-0,31%) em novembro. Já os produtos não alimentícios (0,18%)
subiram menos do que em novembro (0,25%).

O INPC regional mais elevado foi o de Brasília (0,87%), onde
os alimentos subiram 0,7%, bem acima do índice nacional (0,05%). O menor índice
foi da região metropolitana de Curitiba (-0,15%),

O INPC, calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às
famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários e abrange dez regiões
metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e de
Brasília. (Agência Brasil)

Foto: Reprodução (R7) 

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