Horário de verão gerou economia de R$ 159 milhões com redução do uso de térmicas

Segundo Ministério de Minas e Energia, além da economia de dinheiro, medida gera ganhos com redução do consumo no horário de pico noturno

Postado em: 03-03-2017 às 08h00
Por: Renato
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Segundo Ministério de Minas e Energia, além da economia de dinheiro, medida gera ganhos com redução do consumo no horário de pico noturno

O horário de verão deste ano possibilitou uma economia de R$
159,5 milhões, decorrentes da redução do acionamento de usinas térmicas durante
o período de vigência da medida. O número é maior do que previsto pelo governo,
que esperava uma economia de R$ 147,5 milhões, mas ficou abaixo do resultado do
ano passado, quando o total chegou a R$ 162 milhões.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico, no Sistema
Sul, houve uma redução da ordem de 4,3% na demanda no horário de pico (entre as
18h e as 21h), o que equivale, aproximadamente, ao atendimento do dobro da
carga da cidade de Florianópolis neste horário. No Sistema
Sudeste/Centro-Oeste, a redução da demanda foi equivalente ao atendimento da
metade da carga da cidade do Rio de Janeiro no horário de ponta,
aproximadamente.

Esta edição do horário de verão durou 126 dias, de 16 de
outubro de 2016 a 19 de fevereiro de 2017. De acordo com o Ministério de Minas e
Energia, além da economia de dinheiro, a medida gera ganhos qualitativos com a
redução do consumo no horário de pico noturno, diminuindo os carregamentos no
sistema de transmissão, proporcionando maior flexibilidade operativa para
realização de manutenções em equipamentos e redução de cortes de carga em
situações de emergência, o que gera um aumento na segurança do atendimento ao
consumidor final.

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Foto: Reprodução 

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