Balança comercial tem superávit de US$ 7,14 bilhões em março

O saldo positivo supera o recorde de março de 2016, quando a balança ficou positiva em US$ 4,431 bilhões

Postado em: 03-04-2017 às 16h00
Por: Toni Nascimento
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O saldo positivo supera o recorde de março de 2016, quando a balança ficou positiva em US$ 4,431 bilhões

A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 7,145
bilhões em março. Trata-se do melhor resultado para o mês desde o início da
série histórica do governo, em 1989. O saldo positivo supera o recorde de março
de 2016, quando a balança ficou positiva em US$ 4,431 bilhões.

Os dados foram divulgados hoje (3) pelo Ministério do
Desenvolvimento, Comércio Exterior e Serviços. No primeiro trimestre deste ano,
a balança acumula superávit de US$ 14,424 bilhões.

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A balança comercial tem superávit quando as exportações –
que são vendas do Brasil para parceiros de negócios no exterior – superam as
importações – que são as compras do país também no exterior.

Em março, as exportações brasileiras ficaram em US$ 20, 085
bilhões, superando os US$ 12,940 bilhões em importações. As exportações
cresceram 20,1% em relação a março de 2016, segundo o critério da média diária,
que leva em conta o valor negociado por dia útil. Ante fevereiro deste ano, a
alta foi de 1,6%.

As importações, por sua vez, cresceram 7,1% na comparação
com março do ano passado e recuaram 7,2% em relação a fevereiro deste ano,
também segundo o critério da média diária.

Destaques

Do lado das exportações, os destaques em março foram as
vendas de minério de ferro (alta de 186,7% na comparação com março de 2016),
hidrocarbonetos (170,9%), óleos combustíveis (161,7%), petróleo bruto (145,9%),
borracha sintética (111,9%), semimanufaturados de ferro e aço (109,3%), tubos
flexíveis de ferro e aço (94,6%), veículos de carga (67,1%), açúcar refinado
(51,5%), automóveis de passageiros (47%), carne suína (33,4%) e soja em grão
(15,6%).

Nas importações, cresceu a compra de combustíveis e
lubrificantes (14,4%), bens intermediários (10,6%) e bens de consumo (1%). Por
outro lado, houve queda na aquisição de bens de capital (10,5%).

(Agência Brasil) 

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