Crédito imobiliário da Caixa bate recorde em agosto

Cenário aponta para uma retomada do setor imobiliário, tendo em vista o aumento pela busca de crédito que deve fortalecer os investimentos das empresas

Postado em: 07-09-2021 às 09h45
Por: Agência Brasil
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Cenário aponta para uma retomada do setor imobiliário, tendo em vista o aumento pela busca de crédito que deve fortalecer os investimentos das empresas. | Foto: Reprodução

O crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal bateu recorde em agosto. O banco, que concentra cerca de dois terços do crédito para o setor em todo o país, registrou a contratação de cerca de R$ 14 bilhões no mês passado, alta de 33,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Este foi o maior volume de empréstimos imobiliários da instituição financeira em um único mês. O recorde anterior havia sido registrado em junho deste ano, quando as contratações haviam alcançado R$ 13,1 bilhões.

A maior parte dos empréstimos imobiliários em agosto foi contratada com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que totalizou cerca de R$ 9 bilhões em agosto, com alta de 70,1% em relação a agosto de 2020. Destinado a famílias com renda mensal a partir de R$ 5 mil, o SBPE financia a compra de até 80% do valor do imóvel, com 35 anos para pagar.

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Na comparação com 2019, a alta é ainda maior. O volume de contratações cresceu 208,5% em relação a agosto do ano retrasado. Os empréstimos com recursos do SPBE saltaram 301,7% na mesma comparação.

Com o resultado de agosto, a Caixa emprestou R$ 91,1 bilhões no crédito imobiliário a cerca de 1,6 milhão de mutuários em 2021. No ano, o banco financiou 406 mil novas unidades habitacionais e 1.633 novos empreendimentos, alta de 21,1% em relação aos oito primeiros meses de 2020.

Com 67% de participação no crédito imobiliário, a Caixa é líder na concessão de crédito para o setor no país. A carteira de crédito habitacional, que registra todos os empréstimos em estoque, soma R$ 534,6 bilhões e 5,7 milhões de contratos assinados.

FGTS atrasado

Cerca de 100 mil empregadores que aderiram à suspensão do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre maio e agosto, terão de quitar a primeira parcela dos pagamentos adiados até hoje (06/09). Os recolhimentos suspensos serão parcelados até dezembro de 2021.

Implementada pela Medida Provisória 1.046/21, a suspensão por quatro meses do pagamento das contribuições ao FGTS foi tomada para ajudar empresas afetadas pela segunda onda da pandemia de covid-19. Segundo a Caixa, a medida contribuiu para a preservação de 7 milhões de empregos.

A consulta aos valores devidos e a emissão das guias de pagamento pode ser feita na plataforma www.conectividadesocial.caixa.gov.br. De acordo com o banco, R$ 5,9 bilhões deixaram de ser recolhidos ao FGTS nos últimos quatro meses.

O empregador que não estiver em dia com o FGTS não poderá emitir o Certificado de Regularidade do FGTS – CRF. Nos casos em que o recolhimento ocorrer após a data de vencimento, haverá a incidência de encargos. A Caixa recomenda aos empregadores que acessem o endereço eletrônico do banco, de forma antecipada, para obterem todas as informações necessárias.

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