Cibersegurança ajuda empresas a evitarem ataques hackers

No último ano, tentativas de ataques cibernéticos tiveram aumento significativo no Brasil e no mundo

Postado em: 11-09-2021 às 14h00
Por: Giovana Andrade
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No último ano, tentativas de ataques cibernéticos tiveram aumento significativo no Brasil e no mundo | Foto: Reprodução

Durante o último ano, em decorrência da pandemia de Covid-19 e do período de isolamento social, as pessoas e empresas se tornaram ainda mais dependentes da internet, o que levou a um significativo aumento de ataques cibernéticos em todo o mundo. Dessa forma, o Brasil sofreu mais de 3,2 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos apenas no primeiro trimestre de 2021, liderando o ranking da América Latina, conforme divulgado pela empresa de segurança Fortinet. 

A Serasa Experian divulgou seu Indicador de Tentativas de Fraude e aponta que o primeiro semestre de 2021 teve uma movimentação possivelmente fraudulenta a cada 8 segundos. Foram 1,9 milhão de ataques ao longo dos seis primeiros meses deste ano, um aumento de 15,6% com relação ao mesmo período de 2020. Já o Relatório de Risco Global para PC, da Avast, aponta que a chance geral de usuários corporativos serem atingidos por ameaças cibernéticas para computadores aumentou 24% em todo o mundo em apenas um ano, sendo que, no Brasil, essa probabilidade é de 17,52%. 

As perdas globais causadas por esses crimes cibernéticos são estimadas entre US$ 1 trilhão em 2020 e US$ 6 trilhões em 2021, segundo a União Internacional das Telecomunicações (UIT). Em consequência disso, as empresas sofrem grandes impactos negativos, como foi o caso da Lojas Renner, que teve um ataque cibernético e ficou com seu site e aplicativo fora do ar e, além do risco do vazamento de bancos de dados, a empresa teve queda de 1,5% na Bolsa de Valores. 

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Mas as grandes companhias não são as únicas que podem sofrer com ataques hackers. Além disso, com o aumento do trabalho em home office, os sistemas se tornaram ainda mais vulneráveis. Nesse contexto, a cibersegurança nas empresas, ou seja, o conjunto de medidas adotadas para proteger computadores, servidores, dispositivos móveis, sistemas eletrônicos, redes e dados contra ataques malignos, se mostra indispensável. As categorias de proteção mais comuns são segurança de rede e de aplicativos, segurança de informações, segurança operacional, educação do usuário final, recuperação de desastres e continuidade dos negócios. 

“Em um mundo tão tecnológico, em que tudo é digital, proteger os dados dos clientes e das empresas, além de garantir o funcionamento da operação, é primordial para o bom desempenho do negócio. Estratégias como essa te preparam para qualquer adversidade, e faz com que a sua empresa não seja um alvo tão atraente para os hackers” explica Fabiano Brito, CEO da FC Nuvem, empresa do Grupo FCamara, parceira Gold da Microsoft e especialista em transformação digital através de computação em nuvem e serviços gerenciados.

Para ter mais segurança contra ataques cibernéticos, algumas soluções podem aumentar a proteção, como a infraestrutura em nuvem, que possibilita o uso de recursos que garantem a proteção e remediação de forma mais ágil. Esse facilitador é um diferencial FC Nuvem, que oferece serviços com foco em segurança, possibilitando identificar vulnerabilidades do ambiente em nuvem, definir ações de correção para elas no intuito de blindar a empresa de tentativas de ataque, além de revisões da segurança do ambiente e monitoramento constante. 

“Quando falamos de negócios digitais, a computação em nuvem pode ser uma grande aliada para ter melhor controle e gestão dos seus sistemas e informações: como eles são acessados, por onde, por quem e como garantir a identidade dessa pessoa que está acessando os dados da empresa”, explica Brito.

Outro serviço oferecido pela empresa do Grupo FCamara é o Bunker FC Nuvem, que garante que a empresa tenha meios de remediação e retomada rápida de controle em caso de um possível sequestro de dados por ataque de ransomware, evitando assim que a empresa tenha que pagar valores altíssimos como forma de resgate. 

“Estar protegido antes mesmo de um ataque passará mais segurança tanto para a empresa como para o cliente. E nos últimos meses ficou claro que assumir a possibilidade de brechas e estar preparado para uma eventual invasão não quer dizer que sua segurança é fraca, mas sim que a empresa está preparada para qualquer situação”, conclui o CEO.

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