Crescimento econômico é tema principal durante evento em Goiânia

Marconi e especialistas discutem o fortalecimento do ambiente de negócios no Brasil e no mundo

Postado em: 09-06-2017 às 17h15
Por: Lucas de Godoi
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Marconi e especialistas discutem o fortalecimento do ambiente de negócios no Brasil e no mundo

Sintonizado com a agenda econômica do Brasil e do mundo, o
governador Marconi Perillo participou, na manhã desta sexta-feira (09/06), do
5° Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, evento organizado pelo Grupo de
Líderes Empresariais (LIDE), que reúne mais de 1,7 mil empresários. Juntos,
eles são responsáveis por 52% do PIB nacional. Especialistas estão reunidos em
Goiânia para discutir os caminhos do fortalecimento do ambiente de negócios no
Brasil e no exterior, além do crescimento econômico e desenvolvimento social.

“Nós somos privilegiados de termos um governador que atraiu
esse evento para Goiás, que criou políticas econômicas que têm atraído empresas
para o Estado, gerando riquezas e empregos”, ressaltou o presidente do
Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg) e
presidente do LIDE em Goiás, André Rocha. Ele afirmou ainda que Goiás “é o
segundo maior produtor de alimentos no país, atrás apenas de São Paulo”.

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Em entrevista, o governador disse que tinha consciência de
que estavam ali, no 5° Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, para
discutir “assuntos relevantes para o futuro da indústria de alimentos, para a
inserção cada vez maior dos produtos brasileiros no mercado internacional e
para a agregação de valor tecnológico à produção, que já é uma das mais
modernas do mundo”.

Em discurso a ex-ministros, empresários e parlamentares,
lembrou que Goiás é responsável por “cerca de 20% dos alimentos produzidos no
Brasil”. Ao rememorar os efeitos da Operação Carne Fraca, ressaltou que
sentiu-se profundamente “preocupado” com os rumos do agronegócio, mas
tranquilizou-se ao ver que os setores do agronegócio e da indústria de
alimentação agiram rápido. “Eu, particularmente, governador de um Estado
produtor de alimentos e de carne, me preocupei muito com todo aquele escândalo
que, na minha opinião, foi um exagero muito grande. O que me tranquilizou foi a
agilidade, a inteligência e a busca de unidade de esforços que levou à
superação da crise, o que demonstra maturidade das autoridades brasileiras e,
principalmente, dos responsáveis pelo agronegócio no país” frisou.

Economia e política
– Marconi, mais uma vez, mostrou ser um governante atento à política nacional,
que é responsável por provocar reflexos cotidianos nos estados, nas cidades e
na vida dos goianos: “Esse é um momento rico para o Brasil avançar nas reformas
da Previdência, Trabalhista e, depois, na Política. O Brasil começou a decolar
com resultados expressivos. No prazo de um ano conseguimos reduzir a inflação
de mais de 10% para 4%, e os juros da taxa Selic de quase 15% para 10%. Começou
também a reação do emprego e do PIB”. Disse ainda estar confiante de que “esse
debate de hoje vai contribuir para a superação desse momento e para que o
Brasil se destaque cada vez mais na produção de alimentos”.

Exportação – Ao
analisar o crescimento da economia goiana e a ampliação dos parceiros
comerciais, Marconi pontuou que é urgente a ampliação dos parques industriais
brasileiros para que seja agregado valor à matéria-prima, o que contribui para
a geração de empregos. “A nossa ênfase tem que ser na industrialização das
nossas matérias-primas, como está acontecendo na China”, observou.

“Goiás conseguiu expandir o número de países com os quais
faz negócios. Quando eu entrei no governo eram 50 países, hoje são 150. Mas é
preciso investir ainda mais na industrialização das nossas riquezas. Nós não
podemos continuar exportando apenas commodities. Temos que industrializar esses
produtos porque é aí que estão os empregos”, frisou.

Grupo JBS – O
governador comentou também, no evento, os fatos recentes envolvendo o Grupo
JBS. “Essa é a grande preocupação do momento. Eu conversava com representantes
da Fieg, da Faeg e com a minha equipe econômica para buscarmos uma alternativa
que dê competitividade ao produtor de carnes, principalmente a bovina, para que
ele não seja prejudicado pela concorrência predatória por parte de alguns
estados. Havia muita reserva de mercado aqui por parte do Grupo JBS. Com essa
crise, os pequenos frigoríficos e produtores rurais, certamente, vão ter um
pouco mais de vantagem e o governo vai procurar fazer a sua parte”, afirmou.

LIDE – O Grupo de
Líderes Empresariais (LIDE) é uma organização de caráter privado que reúne
empresários em diversos países e debate o fortalecimento da livre iniciativa do
desenvolvimento econômico e social, assim como a defesa dos princípios éticos
de governança corporativa no setor público e privado. 

Goiás Agora

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