Quinta-feira, 28 de março de 2024

Goiás tem quinto melhor desempenho na Semana Brasil 2021

Setor de turismo volta a aquecer e apresenta crescimento de 48,8% durante o evento

Postado em: 25-09-2021 às 12h00
Por: Augusto Sobrinho
Imagem Ilustrando a Notícia: Goiás tem quinto melhor desempenho na Semana Brasil 2021
Setor de turismo volta a aquecer e apresenta crescimento de 48,8% durante o evento | Foto: Reprodução

Criada em 2019, a Semana Brasil 2021 foi pensada para superar o baixo rendimento da edição do ano anterior e para fomentar o setor de comércio e de varejo do Brasil. No ranking de melhores desempenhos estaduais do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), Goiás ocupa o quinta lugar, com crescimento real de 6,5% das vendas entre os dias 3 e 13 de setembro.

            Na capital e região metropolitana, os consumidores puderam encontrar descontos de até 70%, entregas e serviços de assistente de compras gratuitos. Os shoppings Buriti e Aparecida, Bougainville, Passeio das Águas e Mega Moda, incluindo o Park e o Mini Moda,  aderiram à Semana Brasil 2021 e anunciaram corte dos preços na mesma semana do evento.

            Entretanto, as vendas físicas não foram o principal destaque das vendas entre os dias 3 e 13 de setembro. O aumento dela foi de apenas 5,8% contra 12,7% no comércio eletrônico, ou seja, pela internet. Segundo a análise da Cielo, o varejo total teve crescimento de 6,4% quando comparado com os dias equivalentes do evento em 2020.

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            Apesar das expectativas, os resultados do varejo ainda foram menores do que em 2019. O faturamento deste setor foi 2,4% menor do que no mesmo período do evento antes da pandemia da Covid-19. O presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo, Claudio Felisoni de Angelo, afirma que a Covid-19 e a crise financeira são as principais razões para o baixo rendimento do evento.

“Muitas empresas optaram por não entrar por uma questão de segurança em relação ao fornecimento dos produtos e a compressão das margens de lucro em um momento tão difícil. A Semana do Brasil, para ser bem claro, não pegou entre os brasileiros. E, com a pandemia, ficou ainda mais difícil o consumidor se ajustar a esse tipo de iniciativa.”, afirmou em entrevista ao portal R7.com.

            Porém, na contramão da pandemia, a visão setorial da Cielo mostrou que o Turismo e o transporte apresentaram crescimento de 48,8%. Este segmento, que estava parado há meses, voltou a aquecer desde que iniciou a vacinação contra Covid-19. A venda de móveis e eletrodomésticos cresceu 15,4%, alimentação 13,7%, vestuário 7% e supermercados 5,3%.

            Sobre o evento

Baseada em três pilares: colaboração, otimismo e oportunidade, a edição deste ano (2021) da Semana Brasil uniu diversas empresas de comércio e de varejo do país e ofereceu à população brasileira ofertas especiais durante o período do evento. Com isso, o Governo Federal, que é o idealizador do projeto, vislumbrava contribuir para a retomada do crescimento da economia.

            A Semana Brasil 2021, cujo tema era “Vamos em frente com cuidado e confiança”, objetivou levar vantagens reais aos consumidores para estimular o consumo, gerar faturamento e empregos. Diversos especialistas chamaram o evento de “Black Friday Verde e Amarela”, fazendo referência ao à sexta-feira de promoções e descontos norte-americana, que dá início a temporada de compras de final de ano.

            O evento foi realizado em parceria com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Associação Comercial de São Paulo (ACSO) e diversas entidades, unindo todos os setores econômicos e concorrentes. “As pessoas estão mobilizadas para salvar negócios e empregos, alguns indicadores têm mostrado uma reação da economia e há uma demanda reprimida”, disse Marcelo Silva, presidente do IDV.

            Além disso, o setor de varejo, por exemplo, se uniu por meio de suas entidades para ampliar o alcance do evento, o que deu condições para que pequenas e médias empresas também pudessem participar e se beneficiar dos possíveis resultados. Participaram da semana empresas como Amazon, Magazine Luiza, Aliexpress, Submarino, Casas Bahia, entre outras.

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