Mesmo com altos preços nos supermercados, Goiás abre 1806 unidades apenas no 1º semestre

Número de estabelecimentos cresceu em todo o país e números superaram os registrados no período pré-pandemia

Postado em: 21-10-2021 às 15h21
Por: Giovana Andrade
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Número de estabelecimentos cresceu em todo o país e números superaram os registrados no período pré-pandemia. | Foto: Reprodução

Foram abertos em Goiás, no primeiro semestre deste ano, 1.806 novos supermercados, conforme levantamento realizado pela Geofusion, empresa do segmento de inteligência geográfica. Os números demonstram que, em 2021, o Estado teve um ritmo de abertura de supermercados maior do que o do período pré-pandemia. O crescimento foi de 38,2% em relação aos primeiros seis meses do ano passado.

A pesquisa, que leva em consideração a abertura de minimercados, super e hipermercados, apontou que houve, em todo o Brasil, aumento do ritmo de abertura de supermercados no primeiro semestre de 2021 em relação ao índice registrado antes da pandemia.

No país, no primeiro semestre de 2019, houve aumento de 30,5% de novas unidades, enquanto em 2020 o crescimento foi de 16,1%. O primeiro semestre de 2020, por sua vez, teve 8,4% lojas a mais que o mesmo período do ano anterior, e nos seis primeiros meses de 2021 o número de novas unidades registrou alta de 43,9%. Os números contrastam com a alta de preços dos alimentos registrada no país nos últimos meses, que não detiveram a expansão dos estabelecimentos.

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O setor, considerado essencial para o comércio varejista, foi um dos poucos que se manteve estável mesmo durante o auge da crise sanitária. Nesse contexto, somado ao fato de que os supermercados fornecem itens imprescindíveis à sobrevivência, um fator que pode ter impulsionado o crescimento do setor é que as pessoas ficaram mais tempo em casa, com aumento do consumo de alimentos nos domicílios.

A partir de metodologia própria, a Geofusion também calcula a estimativa anual per capita de consumo de alimentos no domicílio em cada estado. Em Goiás, o potencial per capita de compras é de R$ 2,16 mil, ocupando o nono lugar no ranking.

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