Veja onde e por quanto está sendo vendida a gasolina mais cara e a mais barata no Brasil

Levantamento da ANP registrou aumento no preço médio do combustível em todo o país pela quarta semana seguida, elevando o valor médio para R$ 6,56/litro

Postado em: 04-11-2021 às 17h39
Por: Giovana Andrade
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Levantamento da ANP registrou aumento no preço médio do combustível em todo o país pela quarta semana seguida, elevando o valor médio para R$ 6,56/litro. | Foto: Reprodução

Os dados do levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) referente à semana de 24 a 30 de outubro mostraram que o preço médio da gasolina comum nos postos subiu pela quarta semana seguida no país. O aumento dos últimos dias foi de 3,1%, elevando o valor médio do item para R$ 6,56 o litro.

O litro de gasolina comum mais caro do país na última semana foi registrado no município de Bagé, no Rio Grande do Sul, no valor de R$ 7,88. No estado, entre os 298 postos pesquisados pela Agência, o preço médio da gasolina comum ficou em R$ 6,84. Já o preço mais barato foi R$ 5,36 no município de Florianópolis, em Santa Catarina, onde o valor médio nos 226 postos analisados foi de R$ 6,40.

No geral, a média de preços ficou bem acima de R$ 6. Apenas o Amapá ficou abaixo disso, com R$ 5,57. Além do RS, o preço máximo na bomba bateu os R$ 7 em outros 13 estados, sendo eles: Acre (R$ 7,30), Alagoas (R$ 7,19), Bahia (R$ 7,29), Ceará (R$ 7,19), Distrito Federal (R$ 7,19), Goiás (R$ 7,29), Mato Grosso (R$ 7,23), Minas Gerais (R$ 7,47), Pernambuco (R$ 7,43), Piauí (R$ 7,29), Rio de Janeiro (R$ 7,64) e Tocantins (R$ 7,27).

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O aumento expressivo é reflexo de uma decisão da Petrobras do dia 25 de outubro, quando foi anunciado mais um reajuste no preço da gasolina e do diesel vendido nas refinarias da estatal. O aumento foi de 7,04% e de 9,15%, respectivamente, e entraram em vigor no dia seguinte.

Segundo a petroleira, o reajuste tem como objetivo manter os preços dos combustíveis “competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos (o encontrado nas bombas dos postos)”.

Apesar dos altos valores registrados no país, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) afirmou, na última semana, que os preços praticados no Brasil continuam defasados em relação aos praticados no mercado internacional.

De acordo com eles, a gasolina está 7% abaixo do exterior, e o diesel, 9%. Para equiparar os valores, a Petrobras teria que elevar ainda mais o preço, o que geraria um acréscimo de R$ 0,37/litro da gasolina, e de R$ 0,47/litro do diesel.

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