Vendas de títulos do Tesouro Direto superam resgates em R$ 1,916 bi

Dados do Tesouro Nacional divulgados nesta terça-feira (23), em Brasília, relatam que as vendas de títulos do Tesouro Direto atingiram R$ 3,506 bilhões no mês de outubro, superando os resgates em R$ 1,916 bilhão. Os resgates totalizaram R$ 1,590 bilhão, sendo referentes a recompras de títulos públicos. Segundo o levantamento, não houve resgates por vencimento.

Os títulos corrigidos pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foram os mais procurados pelos investidores, correspondendo a 46,7% do total. Já os títulos vinculados à taxa básica de juros, a Selic, tiveram participação de 37,8% nas vendas, e os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, de 15,5%.

Com isso, o estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 74,52 bilhões no fim de outubro, um aumento de 3,8% em relação ao mês anterior, de R$ 71,77 bilhões, e de 21,1% em relação a outubro de 2020, que foi de R$ 61,53 bilhões.

Em outubro foram cadastrados 1.065.648 novos participantes. Atingindo o total de 14.166.122 investidores, o que corresponde a uma alta de 63,6% nos últimos 12 meses. Em relação aos investidores ativos, que têm operações em aberto, o acréscimo foi de 39.145, totalizando 1.707.290, um aumento de 25,7% em 12 meses.

Das 523.084 operações de vendas de títulos do Tesouro Direto ocorridas em outubro, 82,5% foram efetuadas por pequenos investidores. As aplicações de até R$ 1 mil representaram 62,2% e o valor médio por operação foi de R$ 6.702,60. As vendas de títulos com prazo de um a cinco anos representaram 61,3% e aquelas com prazo de 5 a 10 anos, 25,4% do total. Os papéis de mais de 10 anos de prazo chegaram a 13,3% das vendas.