No mês de julho, inflação registra alta em Goiás
Número foi acima do esperado. Por outro lado, contas fecharam com porcentagem inferior à do mesmo período em 2016
Por: Guilherme Araújo
A conta dos goianienses voltou a ficar pesada no mês
de julho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou uma alta de 0,26%, uma discrepância
de 0,14% em relação ao mês de junho. Sofreram alta nas tarifas energia elétrica
(6,38%), água e esgoto (6,27%) , passagens de ônibus interestadual (19,60%) e
intermunicipal (4,07%). Preços de vestuário e artigos de papelaria também
tiveram alta.
Produtos alimentícios, artigos residenciais e de comunicação não
foram suficientes para manter o recuo da inflação. Todavia, mesmo voltando a
subir em julho, o resultado ainda foi satisfatório, contabilizando apenas
0,38%, consideravelmente menor do que a taxa de 7,14% contabilizada no ano
passado.
Os principais produtos alimentícios registraram queda de preço em
Goiânia, no mês de julho. Os destaques foram o feijão carioca (-20,03%), a
batata inglesa (-15,02%), a cenoura (-4,48%), o alho (-5,03%), a carne bovina –
coxão duro (-7,09%) -, o lombo suíno (-6,16%), o óleo de soja (-2,80%), ovos
grandes/extra (-2,43%), o frango (-1,44%), o açúcar (-2,65%), o leite LV
(-0,65%). E também a cerveja (-4,03%) e o pão de queijo (-2,63%). O picolé de
fruta, por sua vez, aumentou 3,70%.
A cesta básica, pelo quarto mês consecutivo, teve seu preço
reduzido. No mês de julho, a fim de comprar os 12 itens de alimentação básica foram
necessários R$ 312,65, valor 0,64% inferior ao registrado em junho (R$ 314,67).
De todos os produtos, o feijão foi o que teve a maior queda de preço (-13,94%)
em julho, em Goiânia, no custo da cesta básica.
