Inflação do governo Bolsonaro chega a 10,74% em 12 meses e supera governo Dilma (PT)

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou aos 10,74% no acumulado dos últimos 12 meses. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (10/12), o índice subiu 0,95% na passagem de outubro para novembro.

Com esse resultado, o acumulado superou o patamar de janeiro de 2016, quando a inflação chegou a 10,71%, pico do índice atingido no governo de Dilma Rousseff (PT). Assim, a inflação do governo de Jair Bolsonaro (PL)

A Reuters, agência de notícias internacional, a expectativa média do mercado estimada em variação mensal de 1,08% e na variação anual de 10,88%. Os pesquisadores citam que o índice foi puxado pelo aumento nos preços dos combustíveis, que registram alta acumulada de 9,26% no ano. O percentual segue distante do teto da meta de inflação para produtos estipulada pelo Banco Central para 2021.

A meta da instituição financeira é de inflação de 3,75% neste ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p) para cima ou para baixo, isto é entre 2,25% a 5,25%.

Outro fator considerado para o descontrole da inflação é a incerteza fiscal, que provocou confusão no mercado e fez as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) – juros e inflação – se deteriorarem para 2021 e para o próximo ano.

Maior patamar

Esse já é o maior patamar de inflação desde 2015, do governo petista. Para economistas, o indicador deve se encerrar o ano de 2021 em dois dígitos, semelhante a 2015, quando chegou a 10,71%.