Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Goiás cresce 5,4% no número de empresas do segmento comercial em 2015

Pesquisa do IBGE estimou para Goiás 64,9 mil unidades locais, crescimento de 5,4% em relação a 2014 (61,6 mil)

Postado em: 24-08-2017 às 13h45
Por: Victor Pimenta
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Pesquisa do IBGE estimou para Goiás 64,9 mil unidades locais, crescimento de 5,4% em relação a 2014 (61,6 mil)

A Pesquisa Anual do Comércio (PAC) de 2015, realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), investigou a estrutura
produtiva das empresas comerciais do país. Foi aferida a participação das
principais atividades, como a produtividade, receitas, taxa de margem de comercialização,
salários, retiradas, outras remunerações e pessoal ocupado, entre outras
variáveis.

A pesquisa estimou para Goiás 64,9 mil unidades locais,
crescimento de 5,4% em relação a 2014 (61,6 mil). Em comparação, a receita
bruta de revenda e de comissões geradas pelas unidades foi de R$ 111,4 bilhões em
2015, redução de 0,7% em comparação ao ano anterior (R$ 112,2 bilhões). Ano
passado foram pagos R$ 6,1 bilhões em remunerações, 13,1% superior a 2014 (R$
5,4 bilhões), às 345,9 mil pessoas ocupadas, aumento de 2% em relação há dois
anos atrás (339,1 mil).

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A maior parcela da receita bruta de revenda e comissões em
2015 foi do setor atacadista, com participação de 47,3%, superior à de 2014
(44,2%). O comércio varejista e o comércio de veículos, peças e motocicletas
representaram respectivamente 41,4% e 11,3% ano passado, ambos diminuíram suas
parcelas quando comparadas a 2014 (43,0% o primeiro e 12,7% o último).

Em 2015, o varejo foi o segmento comercial que empregou mais
pessoas em Goiás. Com um total de 50,2 mil unidades locais, a parcela respondeu
por 68,3% da força de trabalho. O setor pagou 60,7% dos salários, retiradas e
outras remunerações (R$ 3,7 bilhões). No entanto, o varejo pagava o menor
salário médio: R$ 1.207,35, contra R$ 1.765,60 no atacado e 1.567,50 em
veículos automotores, peças e motocicletas.

Em contrapartida, Goiás e Centro-Oeste recuaram em suas
participações na receita bruta de revenda. O segundo contribuiu com 8,7% do
total da receita bruta de revenda e de comissões sobre vendas do Brasil,
ficando à frente apenas da Região Norte (2,6%), o que representou um recuo na
participação quando comparado ao ano de 2014 (9,8%). Goiás apresentou 33,7% de
participação na receita bruta de revenda na Região Centro-Oeste, participação
inferior a apresentada há dois anos (35,1%). Contudo, os estados de Mato Grosso
e Mato Grosso do Sul apresentaram crescimento na participação em 2015 (30,8% e
16,2%) quando comparado a 2014 (29,9% e 14,8%, respectivamente).

Por sua vez, o comércio por atacado representou quase
a metade da receita bruta de revenda. Dentre as atividades comerciais de Goiás,
o comércio varejista e o comércio por atacado representaram, respectivamente, 41,4%
e 47,3% da receita bruta de revenda e de comissões sobre vendas. Ambos
apresentaram variação significativa quando comparado ao ano de 2014, quando o
comércio varejista e o comércio por atacado representaram 43,1% o primeiro e
44,2% o segundo. Com relação a participação do comércio de veículos, peças e
motocicletas, observou-se uma redução da participação na receita bruta de
revenda e de comissões sobre vendas de 2014 (12,7%) para 2015 (11,3%). 

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