Cartão de crédito é mais usado para comprar comida e remédio, diz pesquisa

A terceira maior utilização é para abastecer o veículos, seguido da aquisição de roupas, calçados e acessórios, idas a bares e restaurantes e recargas para celular pré-pago

Postado em: 06-09-2017 às 16h45
Por: Lucas de Godoi
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A terceira maior utilização é para abastecer o veículos, seguido da aquisição de roupas, calçados e acessórios, idas a bares e restaurantes e recargas para celular pré-pago

A maioria dos brasileiros usa o cartão de crédito em supermercados (62%) e
em farmácias (49%), segundo o indicador de uso do crédito do SPC Brasil
(Serviço de Proteção ao Crédito) e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes
Lojistas). A terceira maior utilização é para abastecer o veículos (30%),
seguido da aquisição de roupas, calçados e acessórios (29%), idas a bares e
restaurantes (28%) e recargas para celular pré-pago (20%).

A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, informou,
por meio de nota, que as compras em supermercados são principalmente de
mantimentos. Kawauti fez um alerta para que o consumir fique atento, a fim de
evitar juros elevados.

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“Independentemente do tipo de aquisição, o cartão pode ser
um aliado do orçamento e não, necessariamente, um vilão. Tudo depende da
maturidade e do grau de organização do seu usuário. Se ele não pagar a fatura
integral e acabar optando pelo rotativo ou parcelamento, vai arcar com uma taxa
de juros que pode chegar até a 500%, em média”.

O valor médio das faturas em julho atingiu R$ 883 e mais de
um terço dos consumidores (39%) gastaram mais nesse período. Um total de 33%
dos consultados declararam ter mantido o valor estável e apenas 24% indicaram
uma redução.

O levantamento indicou comportamento mais seletivo dos
estabelecimentos comerciais, porque, em 61% dos casos em que o consumidor
tentou fazer compras parceladas, o acesso foi negado. Entre os principais
motivos, estão a inadimplência (9%), renda insuficiente (3%) e falta de
comprovante de renda (3%).

Ainda assim, as compras parceladas foram feitas
principalmente por cartão de crédito (37%), seguido pelo sistema do cartão de
lojas (13%). Entre os consultados, 6% citaram ter entrado no limite do cheque
especial. Outros 4% indicaram ter feito empréstimos, e o mesmo percentual informou
ter recorrido a financiamentos (4%). Mais da metade das pessoas sondadas (58%)
disseram que não fizeram compras e nem empréstimos neste período.

Para 40% dos entrevistados, está difícil ou muito difícil
conseguir empréstimos e financiamentos. Apenas 18% avaliaram ser fácil ou muito
fácil, sendo que 21% ficaram neutros. Entre os que obtiveram empréstimos, 34%
admitiram ter atrasado parcelas em algum momento e 19% contaram que estão com
parcelas pendentes de pagamento. 

Fonte: Agência Brasil

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