Recuperação da indústria prossegue, mas com oscilações, diz CNI

A publicação indica que a indústria dá sequência aos bons resultados de julho e afasta preocupações sugeridas pela última edição da pesquisa

Postado em: 03-10-2017 às 14h20
Por: Márcio Souza
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A publicação indica que a indústria dá sequência aos bons resultados de julho e afasta preocupações sugeridas pela última edição da pesquisa

Os Indicadores da Indústria de
agosto mostram que a recuperação do setor segue com oscilações, embora a
tendência de aquecimento apontada em julho tenha se mantido, mesmo com menos
força, principalmente em decorrência da queda do faturamento. A avaliação é da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou hoje (3), no Rio de Janeiro,
a Sondagem Industrial de agosto.

A publicação indica que a
indústria dá sequência aos bons resultados de julho e afasta preocupações
sugeridas pela última edição da pesquisa. “O índice de evolução da produção
superou 50 pontos pelo segundo mês consecutivo, o que não acontecia desde
outubro de 2013. O índice de evolução do número de empregados mostra que o
emprego industrial está praticamente estável e o setor não vive a expectativa
de novas demissões” diz a publicação.

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Massa salarial tem aumento de 0,2%

Os números indicam, ainda, que a
massa salarial real teve aumento de 0,2%, as horas trabalhadas na produção
também subiram 0,2%, o rendimento médio real foi 1,2% maior do que o de julho e
a utilização da capacidade instalada ficou 0,3 ponto percentual acima de julho.

O único indicador a cair foi o
faturamento real da indústria, com retração de 1% em agosto frente a julho.
Quando comparado com agosto do ano passado, há expansão de 4,5%, embora no
resultado acumulado nos primeiros oito meses de 2017 ainda esteja negativo em
3,5%.

“A perda de intensidade no
processo de recuperação é decorrência, principalmente, da queda do faturamento
industrial, que manteve a trajetória recente de variações positivas e
negativas”, ressaltou a CNI.

Apesar do emprego industrial ter
permanecido estável na passagem de julho para agosto, o indicador mostra que,
nos primeiros oito meses do ano, houve queda de 3,6% na comparação com o
período de janeiro a agosto de 2016. 

Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução

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