Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Brasil fecha 5 mil empresas de 2014 para 2015

Nessas empresas, trabalhavam 40,2 milhões de pessoas, sendo 33,6 milhões (83,6%) como assalariadas e 6,6 milhões (16,4%) na condição de sócio ou proprietário

Postado em: 04-10-2017 às 11h25
Por: Márcio Souza
Imagem Ilustrando a Notícia: Brasil fecha 5 mil empresas de 2014 para 2015
Nessas empresas, trabalhavam 40,2 milhões de pessoas, sendo 33,6 milhões (83,6%) como assalariadas e 6,6 milhões (16,4%) na condição de sócio ou proprietário

O total de empresas no país caiu
0,1% de 2014 para 2015 com 5 mil empreendimentos a menos, segundo dados da
pesquisa Demografia das Empresas, do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), divulgada hoje (4). Em 2015, foram contabilizadas 4,552
milhões de empresas ativas no Brasil.

Nessas empresas, trabalhavam 40,2
milhões de pessoas, sendo 33,6 milhões (83,6%) como assalariadas e 6,6 milhões
(16,4%) na condição de sócio ou proprietário. Em comparação a 2014, houve queda
de 4,5% no pessoal ocupado assalariado, o que equivale a 1,6 milhão de postos a
menos. Esta foi a primeira queda no pessoal assalariado desde o início da
série, em 2008, segundo o IBGE.

Continua após a publicidade

Os salários e outras remunerações
pagos pelas empresas totalizaram R$ 982,4 bilhões em 2015, com um salário médio
mensal de R$ 2.168,91, o equivalente a 2,8 salários mínimos.

Do total de empresas ativas em
2015, 15,6% (708,6 mil) correspondiam a empresas que entraram no mercado. Por
outro lado, saíram do mercado 713,6 mil empresas, o que representa 15,7% do
total de empresas no país em 2015. Segundo o IBGE, a taxa de sobrevivência foi
a maior da série e registrou valor de 84,4%, representando 3,8 milhões de
empresas que continuaram ativas de 2014 para 2015.

As atividades econômicas que mais
se destacaram nas entradas de empresas no mercado em 2015 foram comércio,
reparação de veículos automotores e motocicletas com 276,1 mil empreendimentos
(39%).

Em 2015, 37,8% das empresas
criadas em 2010 ainda estavam ativas no mercado. Nesse período, as atividades
que apresentaram as mais altas taxas de sobrevivência foram saúde humana e
serviços sociais (54,8%) e atividades imobiliárias (50,8%). A pesquisa indica
que a taxa de sobrevivência do comércio está entre as mais baixas no período
(36,1%). 

Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução

Veja Também