Goiás supera o acumulado de 60 anos de consolidação de novos CNPJs

Em 2021 a abertura de empresas em Goiás superou o montante de CNPJs abertos no acumulado de 1941 a 2003. Ao todo foram consolidados 19.003 no período das seis décadas, enquanto apenas no ano passado, foram contabilizadas a abertura de 25.924 novas empresas.

De acordo com o presidente da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), Euclides Barbo Siqueira, os dados “demonstram que o nosso Estado, conseguiu se planejar frente ao cenário pandêmico e não somente retomar a economia, mas apresentar saldos positivos, mesmo em meio a pandemia”.

Com isso, as empresas ativas no Estado já somam 913.801, incluindo os microempreendedores individuais, os chamados MEIs. Os municípios que mais atraíram investimentos foram Goiânia, com 283 mil empresas, Aparecida de Goiânia (64 mil), Anápolis (52 mil) e Rio Verde (27 mil).

As informações da Juceg revelam que a consolidação de empresas dos três primeiros trimestres do ano foi 36% superior à soma de CNPJs abertos no Estado desde o início da série histórica, em 1941, até 2003. 

Titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), José Vitti disse que os números da Juceg de 2021 são o sinal claro de uma positividade na economia local, o que vem gerando empregos e renda para os empreendedores. 

O perfil das novas empresas evidencia aquecimento de setores mais afetados pela pandemia, a construção civil e o comércio, que ficaram por longos períodos paralisados como forma de conter novos casos de Covid-19. 

O crescimento dos serviços combinados de escritório e apoio administrativo também mostra a nova tendência de mercado, com ascensão de serviços remotos. Goiás se sobressai por apresentar um contexto empresarial mais favorável e um mercado consumidor mais atrativo, o que é um baita auxílio para que o investimento dê certo.

Negócios promissores para investir em Goiânia

A capital de Goiás proporciona uma excelente qualidade de vida aos seus moradores e diversas atrações turísticas aos visitantes, e isso se reflete também no mercado consumidor, que tende a se manter aquecido. Cerca de 66% dos brasileiros veem na abertura da própria empresa uma chance de conquistarem mais liberdade e autonomia.

Não é à toa que a cidade recebeu o 1º Fórum Mundial de Empreendedorismo em 2018, que promoveu uma série de discussões superprodutivas sobre o tema. O empreendedorismo na capital tem muita força, além de fornecer oportunidades em várias áreas. Assim, vale a pena colocar a mão na massa e realizar o sonho de investir no próprio negócio. 

Investir na área da alimentação tem sido algo bem vantajoso para Luiz Alberto. Dono de um bistrô italiano no setor Oeste, ele conta por que o movimento é grande. “Por ser uma cidade com grande riqueza gastronômica, grande parte da população conta com uma renda média bacana”, afirmou. A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) calcula que o setor cresceu impressionantes 246,2% nos últimos 10 anos.

Outro setor em franca expansão é o de produtos e serviços para cães, gatos e outros bichos. O goianiense busca sempre cuidar bem dos seus pets, e segundo o último Censo Pet, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nosso país tem 139,3 milhões de animais de estimação. Esse número expressivo favorece os empreendedores do ramo, que é o terceiro maior do mundo em faturamento.

Já o setor de cultura e entretenimento da capital de Goiás é um terreno bastante fértil para o empreendedorismo. Tendo em vista o elevado número de habitantes em Goiânia (cerca de 1,5 milhão de pessoas), a promoção de eventos culturais como shows musicais, peças de teatro e concertos tem o potencial de atrair grandes públicos.

Goiânia é uma ótima cidade tanto para empreender em negócios mais tradicionais quanto para empreendimentos inovadores na área da tecnologia da informação. Como a capital abriga o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG) e a Universidade Federal de Goiás (UFG), que ofertam cursos de excelência na área, não faltarão colaboradores qualificados.

O mercado de serviços de desenvolvimento de sites, aplicativos e softwares, assim como soluções de outsourcing, infraestrutura e segurança da informação. Segundo uma pesquisa realizada pela empresa Ninho, o setor movimenta R$ 747 milhões por ano no estado. Ou seja, estamos diante de um bom cenário para investimento. Cabe agora pensa, planejar e investir em uma boa proposta para desenvolver seu próprio negócio.