Em comparação a janeiro, comércio goiano cresce em fevereiro, aponta IBGE

Entretanto na comparação entre fevereiro de 2021 e 2022, ocorreu queda

Postado em: 16-04-2022 às 09h16
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: Em comparação a janeiro, comércio goiano cresce em fevereiro, aponta IBGE
Entretanto na comparação entre fevereiro de 2021 e 2022, ocorreu queda | Foto: Nathan Sampaio

Dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o volume de vendas do comércio varejista goiano apresenta sua quarta alta consecutiva, subindo 1,9% em fevereiro de 2022 na comparação com janeiro do mesmo ano, série com ajuste sazonal. Contudo, quando comparados fevereiro de 2022 com fevereiro do ano anterior, o comércio varejista goiano caiu 2,3%, sétima queda consecutiva, acumulando -0,5% nos últimos doze meses.

No comércio varejista ampliado goiano – que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção –, o volume de vendas permaneceu estável, com variação negativa de 0,4% em fevereiro de 2022, quando comparado com o mês anterior, na série com ajustes sazonais. Já quando comparado com fevereiro do ano anterior, observa-se crescimento de 1,7%, sendo o quarto aumento seguido. Esses resultados colaboram com o acumulado de 10,7% nos últimos 12 meses.

Já em nível nacional, os dados do IBGE dão conta que, em nível nacional, o comércio varejista cresceu 1,1% em fevereiro, na comparação com o mês anterior (2,1%), segunda alta consecutiva. No ano, o varejo acumula variação de -0,1%. Já nos últimos 12 meses, cresceu 1,7%. Em nível nacional, o comércio varejista ampliado subiu 2,0% no volume de vendas, em fevereiro, influenciado pela taxa positiva de veículos, motos, partes e peças (5,2%). Material de construção teve variação negativa de -0,4%.

Continua após a publicidade

Motivos

A queda no volume de vendas do varejo goiano de 2,3% na comparação com fevereiro de 2021 pode ser explicada pela queda no volume de vendas de móveis e eletrodomésticos (-13,9%) e combustíveis e lubrificantes (-13,5%). As vendas de móveis caíram 11,7%, enquanto a venda de eletrodomésticos caíram 14,7%. O volume de vendas de combustíveis e lubrificantes, por sua vez, apresentou a sétima queda seguida, acumulando -13,9% no ano e -2,2% nos últimos doze meses.

Em contrapartida, seis das oito atividades que compõem o comércio varejista apresentaram alta no mês de fevereiro do ano corrente. Livros, jornais, revistas e papelaria subiram 52,6%, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos subiram 9,5%, equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação tiveram aumento de 8,9%, tecidos, vestuário e calçados subiram 8,8%, outros artigos de uso pessoal e doméstico apresentaram alta de 1,9% e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo subiram 0,8% da (terceira seguida) no setor de hipermercados e supermercados (-0,3%), que já acumula queda de 2,8% no ano e 8,2% nos últimos doze meses.

Crescimento 

O levantamento do IBGE revelou ainda que, de janeiro a fevereiro de 2022, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista cresceu 1,1%, com resultados positivos em 26 das 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (8,0%), Rondônia (8,0%) e Acre (5,9%). Goiás cresceu 1,9% e somente Tocantins teve resultado negativo (-3,7%).

Na mesma comparação, no comércio varejista ampliado, avançou 2,0%, puxado por 23 das 27 unidades federativas, com taxas positivas mais intensas no Amapá (8,7%), Acre (8,4%) e Mato Grosso do Sul (7,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram Pernambuco (-14,1%), Bahia (-2,5%), Espírito Santo (-1,9%) e Goiás (-0,4%). (Especial para O Hoje)

Veja Também