Minimercados em condomínios tem se tornado vantajoso e podem gerar R$ 35 bilhões em todo o país

Os últimos dois anos mudaram por completo a vida nos condomínios, que precisaram apresentar soluções diferenciadas para o dia a dia dos moradores

Postado em: 05-06-2022 às 14h30
Por: Alexandre Paes
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Os últimos dois anos mudaram por completo a vida nos condomínios, que precisaram apresentar soluções diferenciadas para o dia a dia dos moradores | Foto: Reprodução

Os minimercados estão ganhando espaço dentro dos condomínios, e transformaram-se em aliados dos moradores em tempos de pandemia, quando muitos profissionais passaram a trabalhar no sistema home office ou híbrido. Dados da Roda, uma das principais operadoras de mercadinhos, aponta que em termos nacionais, esses valores podem chegar a R$ 35 bilhões.

Para o gerente de Operações e Negócios de uma administradora de condomínios e imóveis, Bruno Queiroz, os últimos dois anos mudaram por completo a vida nos condomínios, que precisaram apresentar soluções diferenciadas para o dia a dia dos moradores. “A expansão dos minimercados nos condomínios aconteceu nos últimos dois anos e foi acelerada pela pandemia e pelo home office” comentou.

“Os condomínios tiveram que mudar suas relações com os moradores, e esse conceito de oferecer a comodidade de compras dentro dos prédios deve continuar, pois estamos falando de uma solução boa para os moradores com custo zero para o condomínio. Alguns formatos ainda preveem a possibilidade de ações que revertam em outros benefícios para o próprio condomínio” explicou Queiroz.

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De acordo com o administrador, o que faz a proposta crescer e permanecer em alta é a praticidade. “A grande vantagem é a disponibilidade, pois funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. A ideia não é criar uma concorrência com os hiper e supermercados ou com as empresas de delivery, mas atender a necessidade mais imediata do morador. O acesso fica mais fácil, rápido e seguro” acrescenta o representante.

Para Queiroz, o crescimento desse tipo de investimento deve, com o passar do tempo, mudar também o perfil do negócio. “Acredito que um ponto de minimercado em um condomínio possa, por exemplo, funcionar como uma dark store (local de armazenamento e distribuição de mercadorias) para atender outros condomínios da mesma região com um sistema de delivery. Isso seria fazer um mix de duas soluções concorrentes dentro do mesmo conceito, otimizando a operação” finalizou.

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