Investimentos da Petrobras têm alta de 0,5% e atingem US$ 74,5 bi até 2022

Petrobras informou que o Conselho de Administração também aprovou o processo de Monitoramento Estratégico, baseado no Plano Estratégico divulgado em setembro de 2016

Postado em: 21-12-2017 às 13h40
Por: Victor Pimenta
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Petrobras informou que o Conselho de Administração também aprovou o processo de Monitoramento Estratégico, baseado no Plano Estratégico divulgado em setembro de 2016

A Petrobras divulgou hoje (21) que os
investimentos da estatal nos próximos cinco anos deverão somar US$ 74,5
bilhões. Os dados fazem parte do Plano de Negócios e Gestão 2018-2022 (PNG),
aprovado ontem (20) pelo Conselho de Administração e que será detalhado em
entrevista coletiva na tarde de hoje.

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No comunicado ao mercado, a Petrobras informou que o Conselho
de Administração também aprovou o processo de Monitoramento Estratégico,
baseado no Plano Estratégico divulgado em setembro de 2016, “que consiste na
avaliação permanente do ambiente de negócios e da implementação do plano,
permitindo que ajustes no direcionamento sejam realizados de forma mais ágil e
eficaz”.

O PNG 2018-2022 mantém como base as duas regras de topo
principais, uma de segurança e outra financeira, conforme já definidas no PNG
2017-2021 e que continuam orientando as ações estratégicas da empresa.

Em seu monitoramento estratégico, o novo Plano de Negócios e
Gestão da Petrobras mantém a disposição de “reduzir o risco das operações,
agregando valor na atuação em Exploração e Produção (E&P), Refino,
Transporte, Logística, Distribuição e Comercialização “por meio da gestão ativa
de portfólio, através de parcerias, aquisições e desinvestimentos;
reestruturação dos negócios de energia elétrica e busca de alternativa que
maximize valor para a empresa”.

Desinvestimentos

Além de praticamente manter a carteira de investimentos do PNG
2018-2022 no mesmo nível em relação ao PNG 2017-2021, e continuar priorizando
os projetos de exploração e produção de petróleo no Brasil, a Petrobras
preocupa-se nas demais áreas de negócios em manter a prioridade dos
investimentos basicamente para as operações e os projetos relacionados ao
escoamento da produção de petróleo e gás natural.

Em relação aos custos operacionais, a companhia continua com
esforços de redução, prevendo US$ 136,8 bilhões de gastos operacionais
gerenciáveis no PNG 2018-2022.

A empresa também mantém o programa de parcerias e
desinvestimentos como parte importante do plano e sua realização atingiu US$
13,6 bilhões no biênio 2015-2016, e deverá ser mesmo para o biênio 2017-2018:
cerca de US$ 21 bilhões.

Neste sentido, a empresa se propõe a otimizar o portfólio de
negócios, “saindo integralmente das atividades de produção de biocombustíveis,
distribuição de GLP (gás liquefeito de petróleo), produção de fertilizantes e
das participações em petroquímica, preservando competências tecnológicas em
áreas com potencial de desenvolvimento”.

“Essas iniciativas, associadas a uma geração operacional de
caixa estimada em US$ 141,5 bilhões, após dividendos, permitirão à Petrobras
realizar seus investimentos e reduzir seu endividamento, sem necessidade de
novas captações líquidas no horizonte do plano”, sustenta a estatal.

No Plano de Negócios e Gestão 2018-2020, a Petrobras espera
alcançar uma produção total de óleo e gás, no Brasil e no exterior, de 3,55
milhões de barris de óleo equivalente por dia (petróleo e gás natural, em 2022,
sendo 2,88 milhões de barris por dia (bpd) de óleo e líquido de gás natural
(LGN) no Brasil, já considerando os investimentos, parcerias e
desinvestimentos. 

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Divulgação/Agência Petrobras)

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