Goiás é segundo no ranking nacional de geração de empregos com carteira assinada

Embora o saldo de empregos com carteira assinada tenha tido positivo no ano passado, o mês de dezembro fechou com estoque negativo de 14.345 vagas de trabalho

Postado em: 26-01-2018 às 13h10
Por: Victor Pimenta
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Embora o saldo de empregos com carteira assinada tenha tido positivo no ano passado, o mês de dezembro fechou com estoque negativo de 14.345 vagas de trabalho

A economia goiana fechou o ano de 2017 com um
estoque positivo de 25.370 vagas de trabalho formais abertas. O crescimento equivale a  2,14% na comparação com o ano anterior, ficando em segundo lugar no ranking
nacional de geração de empregos com carteira assinada, atrás apenas de Santa
Catarina (saldo de 29.441). 

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego e representam a
diferença entre as contratações (577.658) e demissões (552.288) no período.

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O Brasil fechou 20.832 postos de trabalho formais em 2017. O número é a diferença entre as contratações (14.635.899) e as de
demissões (14.656.731) registradas em 2017. Goiás registrou 577.658 admissões e
552.288 admissões, gerando um saldo positivo de 25.370 empregos formais.

Do saldo de 36.823 empregos registrados no Centro-Oeste,
Goiás foi responsável por mais de 68%. O
emprego formal caiu em três das cinco regiões brasileiras: Norte (-26),
Nordeste (-14.424) e Sudeste (-76.600). A região Sul teve saldo positivo de 33.395.

Aparecida de Goiânia

Dos 25.370 vagas em aberto na economia goiana, no ano
passado, 14.971 foram nas cidades do interior goiano e 3.880 na Capital. O
município de Aparecida de Goiânia foi o líder no saldo da geração de empregos,
com 4.342, seguido de Goiânia, de Anápolis (1.533), de Rio Verde (1.472) e de
Goianésia (1.319).

Em Goiás, todos os segmentos que compõem o cadastro de
geração de empregos, com exceção de serviços de utilidade pública e
administração pública (-654), registraram saldo positivo. A liderança ficou com
o setor de serviços com 10.828 vagas abertas de empregos formais, seguido do
comércio com 5.530, da indústria de transformação com 4.785 vagas, puxado pela
indústria de produtos alimentícios e bebidas, com 3.060 e da agropecuária com
3.263.

O salário médio pago aos trabalhadores goianos também evoluiu
em índice (5,49%), bem superior ao da média nacional (3,1%). Em Goiás, o
salário médio pago em 2016 era de R$ 1.245,59 e passou para R$ 1.313,42 no ano
passado.

Embora o saldo de empregos formais, ou seja, com carteira
assinada, tenha tido positivo no ano passado, o mês de dezembro fechou com
estoque negativo de 14.345 vagas de trabalho, em função do ciclo econômico do
Estado, quando as indústrias reduzem a produção. Nesse mesmo período ocorre a entressafra
agrícola o que também contribui para o saldo negativo no mês de dezembro. 

Foto: Reprodução/ContabNET

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