Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Comércio deve ganhar 20 mil estabelecimentos

Além disso, a CNC projeta um crescimento de 5,1% no volume de vendas do comércio varejista

Postado em: 01-03-2018 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Além disso, a CNC projeta um crescimento de 5,1% no volume de vendas do comércio varejista

O segmento comercial brasileiro deverá fechar 2018 com aumento de 20,7 mil estabelecimentos. A projeção foi divulgada ontem (28) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A alta projetada, no entanto, não deve recuperar a perda acumulada de 226,5 mil estabelecimentos nos últimos três anos. Apenas em 2017, 19,3 mil unidades comerciais fecharam no país.

Além disso, a CNC projeta um crescimento de 5,1% no volume de vendas do comércio varejista. De acordo com a CNC, as vendas começaram a reagir positivamente em abril de 2017 e aceleraram na segunda metade do ano. De julho a dezembro do ano passado, o volume cresceu 7,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O ano fechou com um avanço de 4%.

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Em relação aos postos de trabalho, 2017 fechou com geração de 26,5 mil empregos, resultado melhor que nos dois anos anteriores. As perdas de postos de trabalho chegaram a 176 mil em 2016 e 175,2 mil em 2015.

Pequenas

O segmento de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) respondeu por 56% dos R$ 3,9 bilhões desembolsados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no mês de janeiro deste ano, o que corresponde a R$ 2,2 bilhões. A participação é recorde, de acordo com os dados divulgados hoje (27) pela instituição. Somente as médias empresas, com faturamento médio anual de até R$ 300 milhões, responderam por 29,5% dos recursos liberados pelo banco no mês, somando R$ 1,13 bilhão, expansão de 59%.

No acumulado dos últimos 12 meses, compreendidos entre fevereiro de 2017 e janeiro de 2018, os desembolsos do BNDES atingiram R$ 69,9 bilhões, mostrando crescimento de 9% para as MPMEs, para as quais foram destinados R$ 29,6 bilhões no período.

Segundo o banco, o aumento da participação das MPMEs nas liberações está atrelado a programas que atendem de maneira prioritária esse segmento da economia. Destaque para a linha Finame, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos, cujos desembolsos foram de R$ 1,1 bilhão em janeiro, acumulando R$ 19,4 bilhões em 12 meses, alta de 11%. Outro exemplo é o programa BNDES Giro, que ajuda as empresas a superar momentos de crise, que desembolsou R$ 558 milhões em janeiro, somando R$ 7 bilhões em 12 meses, com expansão de 124%.

Setores

Por setores, comércio e serviços foi o destaque em janeiro, recebendo R$ 1,1 bilhão do BNDES, aumento de 5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o setor de infraestrutura se sobressai, com liberações no total de R$ 26,8 bilhões, incremento de 6%. Para isso, contribuiu especialmente o desempenho do setor de energia elétrica, cuja alta atingiu 48%, somando desembolsos de R$ 14,1 bilhões, informou o BNDES.

A Região Nordeste continua sendo o destaque nos desembolsos do banco, com um total de R$ 1,13 bilhão em janeiro, expansão de 96%. O Nordeste aparece ainda como a única região do país com crescimento nas liberações de recursos do BNDES nos últimos 12 meses (+29%), com total de R$ 14,7 bilhões no período. (Agência Brasil)  

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