Estimativa de inflação é reduzida pelo mercado financeiro de 3,73% para 3,70%

Estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu pela terceira vez seguida, ao passar de 2,89% para 2,90%

Postado em: 05-03-2018 às 10h40
Por: Victor Pimenta
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Estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) subiu pela terceira vez seguida, ao passar de 2,89% para 2,90%

O mercado financeiro reduziu pela quinta semana seguida a
estimativa para a inflação este ano. A expectativa de bancos e outras
instituições para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou
de 3,73% para 3,70%, de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco
Central (BC) sobre os principais indicadores econômicos.

A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima
do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação foi levemente
reduzida do centro da meta (4,25%) para 4,24%.

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Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento
a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom
aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos
preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o
controle sobre a inflação.

De acordo com a previsão das instituições financeiras, a
Selic encerrará 2018 no atual patamar e subirá ao longo de 2019, encerrando o
período em 8% ao ano.

A estimativa para o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país,
subiu pela terceira vez seguida, ao passar de 2,89% para 2,90%.  Para 2019, a projeção é mantida em 3% há
cinco semanas consecutivas. 

Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/Internet)

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