PIB goiano supera média nacional pelo terceiro trimestre consecutivo

O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás teve crescimento entre os meses de julho a setembro de 5,5%, se comparado com o mesmo período do ano passado. Em contrapartida o PIB nacional ficou em 3,6%, segundo a apuração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os setores do Estado que tiveram maior desempenho e colaboraram para o resultado positivo foram principalmente a agropecuária e indústria.

A pandemia que deu início em 2020 interferiu no PIB de muitos estados brasileiros, principalmente nos municípios. Os que eram destaque perderam participação no PIB e os menores continuaram em situação negativa.

Já em 2022, a economia começou a entrar no processo de recuperação pós-pandemia em todo o país, e em Goiás não foi diferente.

Os setores com maior desempenho regional foram agropecuária (6%) e da indústria (8%), seguido pelo setor de serviços (3,9%). O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima é positivo com relação aos avanços dos últimos nove meses.

“Os índices mostram que Goiás está no rumo da prosperidade econômica, graças às medidas de fomento e estímulo à economia adotadas pelo Governo de Goiás, como o ingresso no regime de recuperação fiscal e o esforço maciço na qualificação profissional gratuita dos cidadãos, o que lhes permite ocupar de forma melhor remunerada uma posição no mercado de trabalho, agora reaquecido”.

O crescimento da agropecuária em Goiás também superou a média nacional de 3,2%. Dentro desse setor está principalmente à revisão das estimativas da soja, conforme dados disponibilizados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), elaborado pelo IBGE.

A indústria cresceu 8% , enquanto a média brasileira de 2,8%. Em Goiás, os resultados positivos ocorreram nos segmentos de serviços industriais de utilidade pública, construção civil, indústria extrativa e indústria de transformação.

A indústria de transformação foi destaque, no segundo e terceiro trimestres de 2022. O carro chefe foi a fabricação de produtos alimentícios.

Já no setor de serviços o crescimento também teve evolução com 3,9%, no entanto ficou abaixo da média nacional de 4,5%. Nesse os destaques foram atividades de artes, cultura, esporte, recreação e outros serviços; de atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares; de alojamento e alimentação; de administração, educação e saúde pública, e defesa e seguridade social.

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