CNI apresenta ações para ampliar inserção do Brasil no exterior

Entre as recomendações está a consolidação de serviços que apoiem as empresas em seus planos de internacionalização. Outra prioridade é aprimorar a utilização do carnê de admissão temporária

Postado em: 27-03-2018 às 17h50
Por: Victor Pimenta
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Entre as recomendações está a consolidação de serviços que apoiem as empresas em seus planos de internacionalização. Outra prioridade é aprimorar a utilização do carnê de admissão temporária

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou hoje
(27) a Agenda Internacional da Indústria 2018, com 98 ações prioritárias para
facilitar e desburocratizar o comércio exterior e modernizar a política
comercial do país. Segundo a CNI, a seleção de prioridades é resultado de ampla
consulta a federações, associações, sindicatos patronais, além de empresas de
todos os portes.

No eixo que trata da política comercial, a CNI destaca a
importância de concluir o acordo de livre comércio do Mercosul com a União
Europeia e ampliar o acordo entre o Brasil e o México. “Ao mesmo tempo, com a
costura de novas parcerias comerciais, o Brasil precisa fortalecer seu sistema
de defesa comercial, como meio de combater práticas desleais”, ressalta a
entidade.

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Além disso, para a indústria é preciso implementar medidas de
facilitação e desburocratização, como o Portal Único de Comércio Exterior, e
aperfeiçoar outros, a exemplo do programa brasileiro de Operador Econômico
Autorizado . Segundo a CNI, o atraso e a burocracia alfandegários têm um custo
equivalente a um imposto de 15% na exportação e 14% na importação brasileira.

Entre as recomendações da Agenda Internacional da Indústria
no eixo de serviços de apoio à internacionalização está a consolidação de
serviços que apoiem as empresas em seus planos de internacionalização. Um dos
exemplos é o Rota Global, programa da CNI financiado com recursos da iniciativa
europeia AL-Invest, que está capacitando 450 empresas não exportadoras para
buscarem oportunidades fora do país.

Outra prioridade é aprimorar a utilização do carnê de
admissão temporária, que simplifica e desburocratiza o processo de exportação
ou importação temporária de bens e permite que produtos circulem por 77 países
sem a incidência de impostos de importação. Segundo a CNI, o documento é pouco
utilizado pelas empresas e enfrenta desafios operacionais nas aduanas.

 Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/Internet)

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