Número de ocupados cresce entre menos escolarizados no País

Os maiores aumentos salariais foram auferidos pelos homens (2,6%), pelos trabalhadores com ensino médio incompleto (5%) e pelos moradores das regiões Norte (5,4%) e Nordeste (4,3%)

Postado em: 03-04-2018 às 11h25
Por: Márcio Souza
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Os maiores aumentos salariais foram auferidos pelos homens (2,6%), pelos trabalhadores com ensino médio incompleto (5%) e pelos moradores das regiões Norte (5,4%) e Nordeste (4,3%)

O recuo da taxa de desocupação é maior entre trabalhadores
com ensino fundamental e médio, jovens e mulheres, concluiu o Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na seção Mercado de Trabalho da Carta de
Conjuntura, publicada hoje (3).

Segundo o Ipea, apesar do aumento registrado no início do
ano, devido à sazonalidade do período, a taxa de desocupação vem caindo na
comparação interanual “de forma consistente e atinge todos os segmentos da
população”, sendo mais intenso nesse grupo de trabalhadores.

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“Embora ainda se encontre em níveis muito abaixo dos
observados no período pré-crise, o contingente de trabalhadores ocupados vem
crescendo, na comparação interanual, desde o trimestre encerrado em julho de
2017, de tal modo que, em fevereiro de 2018, a taxa de expansão interanual
apontada foi de 2%”, diz o Ipea.

Entre os trabalhadores com ensino médio incompleto, a taxa
de desocupação caiu de 24,2% para 20,4% entre primeiro e o último trimestre de
2017. Na mesma base de comparação, o desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos
recuou de 28,8% para 25,3%. No caso das mulheres, a desocupação passou de 15,8%
para 13,2%. A mesma taxa para os homens recuou menos, ao passar de 12,2% para
10,5%.

Rendimentos

Os maiores aumentos salariais foram auferidos pelos homens
(2,6%), pelos trabalhadores com ensino médio incompleto (5%) e pelos moradores
das regiões Norte (5,4%) e Nordeste (4,3%), na comparação entre o primeiro e o
quarto trimestre de 2017.

O estudo do Ipea foi feito com base em em dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE).

 Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução

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