Mercado reduz projeção de crescimento da economia para 2,7%

Na última semana, a projeção ficou estável em 2,75%, após quatro reduções seguidas. Para 2019, a previsão permanece em 3%

Postado em: 07-05-2018 às 09h00
Por: Márcio Souza
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Na última semana, a projeção ficou estável em 2,75%, após quatro reduções seguidas. Para 2019, a previsão permanece em 3%

O mercado financeiro voltou a reduzir a estimativa para o
crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno
Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de
2,75% para 2,70%.

Na última semana, a projeção ficou estável em 2,75%, após
quatro reduções seguidas. Para 2019, a previsão permanece em 3%.

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As estimativas são do boletim Focus, publicação
divulgada  todas as semanas Banco Central
(BC), em Brasília.

De acordo com a pesquisa, o mercado financeiro manteve a
projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), em 3,49% para este ano. Para 2019, a estimativa permaneceu em
4,03%.

A projeção segue abaixo do centro da meta de 4,5%, mas acima
do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a inflação também está
abaixo do centro da meta (4,25%).

Taxa básica de juros

Para alcançar a meta, o banco usa como principal instrumento
a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,50% ao ano. Quando o Copom
aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos
nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança.

Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o
crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o
controle sobre a inflação.

De acordo com a previsão das instituições financeiras, a
Selic encerrará 2018 em 6,25% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o
período em 8% ao ano.

 Com informações da Agência Brasil. 

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