Goiás tem o 52º mês de superávit da balança comercial

Negócios continuaram sendo positivos para a comercialização da soja. Exportações goianas alcançaram US$ 2,29 bilhões

Postado em: 16-05-2018 às 18h00
Por: Victor Pimenta
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Negócios continuaram sendo positivos para a comercialização da soja. Exportações goianas alcançaram US$ 2,29 bilhões

Goiás teve o 52º mês consecutivo de superávit na balança
comercial, com um total de US$ 479,5 milhões. As exportações em abril de 2018
alcançaram US$ 706,3 milhões para a China, Coreia do Sul, Países Baixos
(Holanda), Vietnã, Tailândia, Estados Unidos, Cingapura, Hong Kong, Romênia e
Índia, entre outros. Os dados foram divulgados hoje (16) pelo secretário
Estadual de Desenvolvimento (SED), Leandro Ribeiro e pelo superintendente
Executivo Comércio Exterior, Bill O’Dwyer.

Os insumos destinados a setores da economia goiana, como o da
agroindústria, de alimentos e o farmacêutico continuaram dando o tom das
importações em abril. Os negócios também continuaram sendo positivos para a
comercialização da soja, que tem despertado o interesse dos mercados
internacionais, no momento em que o Brasil registra altos picos de produção e
competitividade.

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Exportações

No acumulado de janeiro a abril deste ano, as exportações
goianas alcançaram US$ 2,29 bilhões, o que significou acréscimo de 4,54% em
relação ao mesmo período de 2017, cujo acumulado foi de US$ 2,19 bilhões. “O
aquecimento de importantes setores da indústria goiana como o farmacêutico, o
automobilístico, a agroindústria e o alimentício, mais uma vez movimentaram as
importações de insumos, e Goiás tem aproveitado bem o momento favorável para
incrementar suas exportações e até abrir novos mercados, como aconteceu neste
mês com a Coreia do Sul”, comemora o secretário de Desenvolvimento, Leandro
Ribeiro.

Na lista dos produtos que Goiás mais exportou em abril,
figura mais um mês seguido o Complexo Soja, com US$ 444,35 milhões, que
totalizou 62,91% do total dos negócios feitos, e um registro de crescimento na
balança comercial goiana de 18,10% no comparativo com abril de 2017.

Continuam em destaque, em segundo lugar na lista das
exportações, alguns produtos tradicionalmente buscados pelos mercados
internacionais, como as carnes Bovinas, Suínas de Aves (estas com registro de
aumento de 22,56% em relação a abril do ano passado) e outras.

Pela ordem, seguiram-se as Ferroligas, que totalizaram
negócios de US$ 56,91 milhões, ou 8,06% das exportações do mês; e o Ouro, cujos
negócios alcançaram US$ 22,12 milhões, ou 3,13% entre as exportações,
seguindo-se os Couros e derivados, Sulfeto de Cobre, Açúcar, Máquinas,
Equipamentos e aparelhos elétricos e mecânicos, Amianto, Produtos de Origem
Animal e derivados.

Destino

Desta vez há uma novidade quanto aos destinos dos produtos
goianos. Pela primeira vez no ranking das exportações de Goiás a Coreia do Sul
ocupa a segunda posição no ranking com US$ 46,07 milhões na compra de Complexo
soja, Ferroligas, Açúcar, Algodão e Outros aparelhos receptores de radiodifusão
para veículos automóveis e para televisão.

A China, tradicional parceira comercial de Goiás, ficou mais
uma vez à frente entre os 64 países que compraram de Goiás no mês de abril
passado, com 54,74% de produtos como Complexo Soja, Carnes bovinas, Ferroligas,
Couros e derivados, Carnes de Aves, Glicerol Bruto e Açúcar.

Importações

As importações oriundas de 64 países, chegaram aos US$ 226,80
milhões e totalizaram 1.308 produtos diferentes para atender às demandas de
importantes setores do parque industrial goiano. Lideraram a lista dos produtos
importados as máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, com 23,84% do
total, ou US$ 54,07 milhões. Em seguida destacaram-se mais uma vez os produtos
farmacêuticos, com 15,64%, ou US$ 35,46 milhões.

De janeiro a abril deste ano as importações totalizaram US$
1,15 bilhões, ou seja, 15,60% a mais que o importado no mesmo período de 2017,
cujo montante alcançou os US$ 999,6 milhões.

Estados Unidos foi o principal país de origem das importações
goianas, com US$ 63,43 milhões, seguido pela China com 9,50%. O Japão aparece
em terceiro lugar no ranking (9,21%), na sequencia Alemanha (8,08%), Coreia do
Sul (5,41%), Tailândia (3,86%), Índia (3,62%), e outros.

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