Goiânia fechou agosto de 2023 com a segunda menor taxa de inflação acumulada do país

Mês acabou com pontuação positiva de apenas 0,12%, motivo principal apontado foi a alto preço da energia elétrica

Postado em: 12-09-2023 às 12h17
Por: João Victor Reynol de Andrade
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A pontuação da inflação do mês de agosto de 2023 da capital goiana bateu alta de apenas 0,12%, Foto: Reprodução

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), anunciou nesta terça-feira (12/9), a pontuação da inflação do mês de agosto de 2023 com a capital goiana batendo alta de apenas 0,12%, uma queda de 0,04 pontos comparado ao mês anterior de 0,16%. O valor nacional da inflação ficou com 0,23%, uma alta do mês anterior de 0,12%. De acordo com a agência, o motivo da alta se deve ao aumento dos preços da tarifa de energia elétrica residencial de 7,05%. 

O segundo maior item investigado que também sofreu aumento neste mês foi o setor da área de saúde com produtos de higiene aumentando em 1,72%, alcançando alto patamar de 0,83%, o valor nacional dos produtos de saúde ficaram com alta de 0,58%

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Entretanto, o setor de transportes, que é a maior área de peso nas pesquisas, sofreu uma baixa de 0,40% devido aos relativos baixos preços de gasolina (-0,42%) e o etanol (-8,36%) registrados no município, a nível nacional, o país tem aumento na área de 0,34%. Parte desse baixo número do etanol pode ser levado pela alta produção do combustível no solo goiano por parte da agroindústria, o segundo maior produtor de etanol hidratado, atrás de São Paulo. 

Outro valor que apresentou queda que vale a pena destacar foi o preço dos alimentos, que também tem peso nas avaliações com queda representativa de 0,66% comparado ao mês anterior. Produtos como carne, pão francês, leite e frango tiveram preços menores que o comparado ao mês anterior, acompanhando a queda nacional de 0,85%. De novo, como o estado é protagonista na agropecuária, os preços de alimentos apresentam esta relativa baixa. 

Apesar desta relativa baixa na inflação, o IBGE reconheceu que as famílias com baixa renda podem sentir menos estes valores, já que encontram maiores variações de preços nas compras com menor disposição de lucro. De acordo com o instituto, os preços de alimentos podem ter variações de até 4,11% em média, numa pesquisa realizada nos últimos 12 meses.

Além destes dados, a construção civil também protagonizou com baixos preços de materiais, que resultou em menor preço médio do metro quadrado, como R$ 1.011,97 para o valor de R$ 1.009,40.

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