Transplantio de tomate deve ser feito até dia 30
Após a colheita, os restos culturais e plantas voluntárias de tomate devem ser destruídos
Por: Yago Sales
![Imagem Ilustrando a Notícia: Transplantio de tomate deve ser feito até dia 30](https://ohoje.com/public/imagens/fotos/amp/2024/06/AGRODEFESA-TOMATE-FOTO-HENRIQUE-MARTINS-GIANVECCHIO-CARVALHO-EMBRAPA-1215x809.jpeg-1024x682.webp)
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta os produtores sobre o transplantio de tomate do estado de Goiás que o prazo para o transplantio de mudas para cultivos destinados à indústria (tomate rasteiro).
Ao mesmo tempo em todos os municípios goianos, e para produtores de tomate de mesa (cultivo tutorado), em municípios específicos, termina no dia 30 de junho.
TRANSPLANTIO DE TOMATE
Por isso, a medida é definida pela Instrução Normativa nº 06/2011 da Agrodefesa e visa propiciar a ausência de plantas de tomate nos meses de novembro a janeiro, período de grande incidência da mosca-branca e contaminação por geminiviroses nas principais áreas de cultivo do estado. O calendário vale para o transplantio de tomate rasteiro em todos os 246 municípios goianos.
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TOMATE TUTORADO
Já para o tomate tutorado, o prazo é determinado para os municípios de:
- Morrinhos,
- Itaberaí,
- Turvânia,
- Cristalina,
- Luziânia,
- Silvânia,
- Orizona,
- Vianópolis,
- Palmeiras de Goiás,
- Piracanjuba
- e Goianésia.
Ao mesmo tempo, por isso é importante “o cumprimento deste prazo estabelecido pela Instrução Normativa da Agrodefesa é muito importante para o Manejo Integrado de Pragas na cultura do tomateiro”, explica o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
A Agência também determina o cadastramento eletrônico de propriedades e áreas produtoras de tomate, no Sistema de Defesa Agropecuário (Sidago), disponível no site www.goias.gov.br/agrodefesa.
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MONITORAMENTO DE PRAGAS
Atualmente o produtor deve se cadastrar a cada novo plantio em até no máximo 15 dias após o transplantio.
O gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, que o produtor deve procurar a Agrodefesa e, assim, monitorar se tem, ou não, pragas.
Bem como os produtores devem destruir os restos culturais e plantas voluntárias de tomate para evitar proliferação da mosca-branca e de outras pragas, como brocas e traças.
“Essa medida é obrigatória e, além de eliminar as plantas, também é preciso se atentar para não deixar frutos descartados sobre o solo”, reforça Daniela.
EFICÁCIA DAS MEDIDAS
Finalmente, segundo a gerente de Sanidade Vegetal da agência essas medidas:
- reduzem a fonte de inóculo de vírus para plantios subsequentes,
- diminuem a perda de frutos
- e, consequentemente, baixam os custos de produção para o produtor.