Economista propõe taxa de no mínimo 2% em grandes fortunas

Arrecadação chegaria a US$ 250 bilhões

Postado em: 25-06-2024 às 16h16
Por: Thiago Borges
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Taxação de grandes fortunas se tornou tema recorrente nas reuniões do G-20 Foto: Reprodução

O economista francês, Gabriel Zucman, divulgou, nesta terça-feira (25), sua proposta elaborada para a taxação de grandes fortunas. O plano do economista é aplicação, anualmente, de uma alíquota de no mínimo 2% da riqueza acumulada. A tributação seria nas pessoas que possuem mais de US$ 1 bilhão.

Segundo a proposta, a tributação iria afetar um grupo por volta de 3.000 pessoas. A arrecadação seria de US$ 200 bilhões a US$ 250 bilhões. Além disso, a proposta também trata de uma extensão do imposto para aqueles que concentram mais de US$ 100 milhões. Desse modo, a arrecadação iria aumentar cerca de US$ 100 bilhões a US$ 140 bilhões na receita global. 

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O relatório enviado aos jornalistas ainda diz: “Não substituiria, mas apoiaria políticas tributárias progressivas domésticas, melhorando a transparência sobre a riqueza no topo, reduzindo os incentivos para a evasão fiscal e prevenindo uma corrida para o fundo”.

Zucman ainda afirmou que a taxa média efetiva de pagamento de impostos dos “super-ricos” atualmente é na casa de 0,3% das riquezas totais.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende o aumento da carga tributária para as grandes riquezas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levou as discussões da taxação para a reunião do G-20.

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