Segunda-feira, 29 de julho de 2024

Novo Mundo entra com pedido de recuperação judicial para enfrentar crise no varejo

Rede varejista goiana enfrenta desafios pós-pandemia, restrição de crédito e alta inflação, mas mantém lojas abertas e confia na superação da crise.

Postado em: 29-07-2024 às 18h41
Por: Vinicius Lima
Imagem Ilustrando a Notícia: Novo Mundo entra com pedido de recuperação judicial para enfrentar crise no varejo
Com 90 lojas e centros de distribuição em várias regiões, Novo Mundo permanece otimista quanto ao futuro. | Foto: Reprodução

A rede varejista Novo Mundo, uma das maiores do Centro-Oeste, anunciou seu pedido de recuperação judicial na quinta-feira, 25 de julho. Em um comunicado, a empresa destacou que a medida visa enfrentar os desafios do setor varejista brasileiro. O setor ainda lida com os impactos da pandemia da Covid-19, restrições de crédito, alta inflação e altas taxas de juros. Apesar disso, as 90 lojas da rede continuarão operando normalmente. A Novo Mundo permanece confiante em sua capacidade de superar essa crise e retomar o crescimento.

Fundada em 1956 em Goiânia, a Novo Mundo possui uma longa história de resiliência, tendo superado diversas crises ao longo dos seus 68 anos de existência. O pedido de recuperação judicial foi protocolado na 3ª Vara Cível da Justiça de Goiás e aguarda análise do juiz Luciano Borges da Silva. A empresa acredita que essa estratégia legal permitirá negociar suas dívidas, manter suas operações, preservar empregos e proteger os direitos de todos os envolvidos, com o apoio dos colaboradores que se dedicam diariamente nas mais de 90 lojas.

Recentemente, a Novo Mundo passou por um processo de reestruturação, reduzindo o número de lojas de 150 para 90. Em 2022, a rede registrou um faturamento de R$ 1,3 bilhão em vendas. Pertencente ao Grupo Martins Ribeiro, a Novo Mundo está presente em estados como Goiás, Tocantins, Bahia, Pará, Distrito Federal e Maranhão, com centros de distribuição em Goiânia, Belém e São Luís, além de entrepostos em Santarém e Palmas. Fornecedores e credores já estão sendo informados sobre a decisão, e a empresa está determinada a continuar competitiva no mercado.

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