Desemprego cai em 18 estados e no Distrito Federal, diz IBGE

O desemprego caiu em 18 das 27 unidades da federação de 2017 para 2018

Postado em: 22-02-2019 às 11h00
Por: Suzana Ferreira Meira
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O desemprego caiu em 18 das 27 unidades da federação de 2017 para 2018

O desemprego, medido pela
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), caiu em 18 das 27 unidades
da federação de 2017 para 2018, segundo dados divulgados hoje (22), no Rio de Janeiro,
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maior queda foi
observada no Amazonas: recuo de 15,7% para 13,9%.

Na região Norte, houve queda no
Acre (de 14,1% para 13,5%), Pará (de 11,8% para 11,1%) e Tocantins (de 11,7%
para 10,6%). No Sul, foram registradas reduções no Rio Grande do Sul (de 8,4%
para 8,1%), Santa Catarina (de 7,1% para 6,4%) e Paraná (de 9% para 8,8%).

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Houve recuo em todo o
Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul (de 8,5% para 7,6%), Mato Grosso (de 9% para
7,9%), Goiás (de 10,6% para 9,2%) e Distrito Federal (de 13,2% para 12,7%).

No Sudeste, caíram as taxas de
desemprego em São Paulo (de 13,4% para 13,3%), Minas Gerais (de 12,2% para
10,7%) e Espírito Santo (de 13,1% para 11,5%).

Já no Nordeste, recuaram as taxas
no Piauí (de 12,9% para 12,8%), Ceará (de 12,6% para 11,3%), Rio Grande do
Norte (de 14,5% para 13,6%), Paraíba (de 11,4% para 11,1%) e Pernambuco (de
17,7% para 16,7%). Na Bahia, a taxa permaneceu em 17%.

Em outros sete estados, as taxas
não só cresceram de 2017 para 2018 como também foram as maiores da série
histórica, iniciada em 2012: Rio de Janeiro ( passou de 14,9% em 2017 para 15%
em 2018), Sergipe (de 14,3% para 16,6%), Alagoas (de 16,7% para 17%), Maranhão
(de 14,3% para 14,4%), Roraima (de 9,9% para 12,3%) e Amapá (de 17,8% para
20,2%).

O Amapá, além de ter a maior alta
de 2017 para 2018, junto com Roraima, teve a maior taxa de desemprego do ano
passado.

Quarto trimestre

O IBGE informou que, do terceiro
para o quarto trimestre, a taxa caiu em apenas seis das 27 unidades da
federação, com destaque para o Sergipe, que passou de 17,5% para 15%, e
Pernambuco: de 16,7% para 15,5%.

O desemprego subiu na Bahia – de
16,2% para 17,4% – e se manteve estatisticamente estável em outras 20 unidades
da federação.

12 capitais têm maior taxa de desemprego em 7 anos

Doze capitais brasileiras tiveram
uma taxa de desemprego recorde na média de 2018, desde que a Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) começou a fazer o levantamento em 2012. Uma
delas foi Macapá (18,2%), o maior nível de desemprego entre todas as 27
capitais.

Outras cidades da região Norte
com taxa de desemprego recorde foram Porto Velho (13,7%) e Boa Vista (12,4%). O
Nordeste, no entanto, concentrou a maior parte dessas capitais: Teresina
(13,6%), João Pessoa (11,9%), Recife (16,3%), Maceió (16,7%) e Aracaju (16,4%).
Também tiveram o maior percentual em sete anos o Rio de Janeiro (12,6%),
Vitória (12,5%), São Paulo (14,2%) e Porto Alegre (9,5%).

Os dados da Pnad foram divulgados
hoje (22), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatísticas (IBGE). A pesquisa mostra ainda que Florianópolis e Campo Grande
foram as capitais que tiveram as menores taxas médias de desemprego em 2018,
inferiores a 7%. Na capital catarinense, 6,5%, já em Campo Grande, 6,6%. Também
registraram percentuais abaixo da média nacional, de 12,3%, Goiânia (7%),
Curitiba (9,4%), Cuiabá (10%) e Fortaleza (10,8%), além de Porto Alegre e João
Pessoa. (Agência Brasil)

 

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