Preços de alimentos puxaram a inflação para baixo, em agosto

O IPC-S do mês passado registrou queda de 0,17 e foi inferior a julho (0,31%); redução de preços dos alimentos fechou em 0,36%, ante 0,35%. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

Postado em: 02-09-2019 às 15h03
Por: Nielton Soares
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O IPC-S do mês passado registrou queda de 0,17 e foi inferior a julho (0,31%); redução de preços dos alimentos fechou em 0,36%, ante 0,35%. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

Nielton Soares

O Índice de Preços ao Consumidor
Semanal (IPC-S) registrou queda de 0,17% na inflação. O resultado, mesmo inferior
ao registrado em julho (0,31%) apresenta estabilidade na economia. De acordo
com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a queda da taxa está sendo provocada pelos
alimentos, que tiveram deflação de 0,36% em agosto, quase a mesma de verificada
em julho, de 0,35%.

Outros grupos importantes para o
resultado econômico também apresentaram quedas significativas e estabilidade.
As despesas com habitação fecharam agosto em 0,81%, ante 1,02% de julho. O
segmento de vestuário saiu de -0,29% baixando para -0,24%. Saúde e cuidados
pessoais foram de 0,8% para 0,38% e as despesas diversas ficaram em -0,05, ante
0,35% do mês anterior.

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Embora três grupos de despesas
diretas das famílias registraram altas. O quesito transportes em julho era de
-0,48% para 0,13% em agosto. A educação, leitura e recreação (de -0,03% para
0,13%) e a comunicação (de 0,03% para 0,38%).

IPCA de 3,65% para 3,59

O Relatório de Mercado Focus divulgado
pelo Banco Central, nesta segunda-feira (2), mostra a projeção do Índice
Oficial de Preços (IPCA). Nele os analistas do mercado financeiro fazem
projeções de alta para os próximos meses, para 2019 e para os dois próximos
anos. Para setembro, a projeção no Focus é de alta de 0,17% para elevação de
0,16%. Outubro, a alta é de 0,22% para 0,21%.

Esses números mantêm a inflação bem
abaixo do centro da meta de 4,25%. Para o
ano que vem, a meta é de 4%. A margem da meta fica entre 1,5 ponto (de 2,50% a
5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a
5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50% (Com informações da Agência Brasil).

 

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