Caiado sanciona lei para punir maus fornecedores contratados pelo Estado

Alteração na Lei 17.928 vai permitir punição para empresas que abandonar ou não iniciar execução de obras e serviços ou diminuir ritmo em descumprimento ao organograma físico previsto no edital| Foto: Reprodução/ Governadoria

Postado em: 01-09-2020 às 09h30
Por: Redação
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Alteração na Lei 17.928 vai permitir punição para empresas que abandonar ou não iniciar execução de obras e serviços ou diminuir ritmo em descumprimento ao organograma físico previsto no edital| Foto: Reprodução/ Governadoria

Da Redação

O governador Ronaldo Caiado (DEM) sancionou, na última quinta-feira (27), a Lei nº 20.835, que tornam mais rígidas as sanções administrativas para as empresas contratadas pela administração pública que não cumprem normas e prazos contratuais. O ato altera parte da Lei nº 17.928/2012, que dispõe sobre normas suplementares de licitações e contratos pertinentes a  obras e outros.

A nova redação do artigo 81, capítulo X, item ‘e’, passa a contar com o seguinte texto: “Abandonar ou não iniciar a execução de obra ou serviço, diminuir o seu ritmo de execução ou descumprir o cronograma físico previsto no edital ou no contrato, salvo nas hipóteses decorrentes de força maior, caso fortuito, atraso no pagamento superior a 90 (noventa) dias ou ordem expressa e por escrito do contratante”. Para estes casos, a suspensão de participação em licitação e o impedimento de contratar com a Administração é de 24 meses.

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De acordo com o presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), Pedro Sales, a alteração elaborada em conjunto com a Casa Civil e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) é um instrumento que vai livrar o Estado de contratações de obras que não caminham dentro de sua regularidade. “O fornecedor cumpre o contrato na sua integralidade  ou vai ter que sair. Agora temos amparo legal para agir de forma mais enérgica”, ressalta.

Sales lembra que a Goinfra enfrenta muita dificuldade para destravar diversas obras  civis que tem sob sua responsabilidade, muito em função de atitudes tomadas por alguns fornecedores que não dão vazão às obras, com o intuito de atrapalhar ou mesmo conseguir vantagens prejudiciais à gestão pública. “São artimanhas que repudiamos e que a partir de agora teremos condições de combater com mais celeridade”, avalia o presidente.

 

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