Medo do desemprego é maior entre mulheres e jovens, informa CNI

Pesquisa mediu expectativa da população em setembro deste ano. Público feminino somou 62,4 contra 46,8 masculino | Foto: Reprodução.

Postado em: 14-10-2020 às 10h40
Por: Nielton Soares
Imagem Ilustrando a Notícia: Medo do desemprego é maior entre mulheres e jovens, informa CNI
Pesquisa mediu expectativa da população em setembro deste ano. Público feminino somou 62,4 contra 46,8 masculino | Foto: Reprodução.

O medo do desemprego entre as
mulheres é bem superior ao dos homens, mostra indicador da Confederação
Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta quarta-feira (14). O Índice de Medo
do Desemprego e Satisfação com a Vida é uma publicação trimestral da CNI e
nesta edição entrevistou 2 mil pessoas em 127 municípios do país, entre os dias
17 e 20 de setembro.

O indicador de medo do desemprego
no público feminino ficou em 62,4 contra 46,8 no público masculino, uma
diferença de 15,6 pontos. O medo do desemprego também é maior entre os jovens,
especialmente aqueles na faixa dos 16 aos 24 anos (57,9), e o da faixa
seguinte, entre 25 e 34 anos (57,3). Esse indicador também é maior entre a
população que reside no Nordeste (61,2) e os que recebem até um salário mínimo
(65).

Apesar dos graves impactos
econômicos da pandemia de Covid-19, o medo do desemprego na população em geral
ficou em 55 pontos, uma queda de 1,1 ponto na comparação com dezembro de 2019.

Continua após a publicidade

“A partir do fim do primeiro
trimestre de 2020, as medidas de proteção adotadas no período contribuíram para
conter o desemprego e aumentar a segurança no emprego. Possivelmente, a
transferência de renda às famílias também contribuiu para esse resultado. Por
fim, a retomada gradual das atividades comerciais e produtivas nos últimos
meses tem impactado positivamente a formação de expectativas dos agentes, que,
em um primeiro momento, esperavam por uma recuperação econômica mais lenta”,
avalia a CNI.

Satisfação com a vida

Já o índice de satisfação com a
vida cresceu ligeiramente entre dezembro do ano passado e setembro deste ano,
passando de 68,3 para 68,5 pontos. A satisfação com a vida aumenta à medida que
a renda também aumenta. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos,
esse valor é 72,8 pontos, enquanto quem tem renda de até um salário mínimo
registrou pontuação de 65,7.

O indicador também é melhor entre
os homens (70 pontos) na comparação com as mulheres (97,1).

 

Veja Também