Mundial de Futsal marca encontro de povos

É uma mistura de características, linguagens, costumes, habilidades, esporte e cultura no 15º Campeonato Mundial Universitário de Futsal

Postado em: 07-07-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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É uma mistura de características, linguagens, costumes, habilidades, esporte e cultura no 15º Campeonato Mundial Universitário de Futsal

O feijão de caldo não agrada ao paladar de todo mundo, mas o churrasco conquista a maioria. Água de coco e café são bebidas atípicas. Os pés inquietos com as músicas regionais indicam uma afeição pelo estilo bem peculiar do coração do Brasil. O clima, mesmo quente para alguns, é motivo de comemoração. A hospitalidade brasileira, então, encanta e incentiva a descontração entre times historicamente rivais. Já a comunicação, às vezes, tem que ir além da verbal. “Fazemos mímicas quando nos faltam as palavras”, revelou a árbitra uruguaia, Analia da Rosa.

É uma mistura de características, linguagens, costumes, habilidades, esporte e cultura no 15º Campeonato Mundial Universitário de Futsal , que se tornou uma experiência rica, tanto para quem participa, quanto para quem só acompanha. O torneio teve início no últim sábado (2) e segue até domingo (10), em Goiânia e Anápolis, proporcionando o encontro entre 16 países e os goianos. 

Mr. Setthakornchai Chuenta,  jogador da seleção masculina da Tailândia, experimentou café pela primeira vez e gostou tanto que pediu para levar um pouco do grão para o país de origem. “É uma delícia e não se parece com nenhuma bebida da Tailândia. Quero levar para a minha família experimentar. Eles vão adorar”, afirmou. A semelhança dos dois povos fez com que o time se sentisse em casa desde o primeiro dia. “O jeito acolhedor das pessoas, a comida, o clima e as músicas são parecidas e isso é maravilhoso”, completou.

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A seleção feminina da Argentina também teve uma experiência nova com a água de coco. “Achamos uma delícia e o engraçado é que para todo canto que você olha tem alguém vendendo cocos. Não é comum tomarmos essa bebida em nosso país, mas adoramos, principalmente a paisagem”, disse Laura Henriquez, que joga na defesa do time e se referiu ao Parque Flamboyant. Já o feijão de caldo não apareceu no paladar das argentinas. “Em nosso costume, colocamos o feijão branco na salada ou comemos frio enlatado. Quente, parecendo uma sopa, não nos agradou muito”, reforçou com uma careta.

Já  no hemisfério norte, a opinião é contrária sobre o queridinho do Brasil. “Nós amamos o feijão de vocês, o tempero e a pimenta. Tudo uma delícia. Comida muito boa”, diz a atacante do Canadá, Joëlle Gosselin. 

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