Brasil parte para o ataque contra o Japão
O amistoso termina com 2 a 0 para a seleção brasileira, mas com um gosto de dois jogos diferentes em um
Por: Toni Nascimento
Toni Nascimento
O jogo amistoso entre Brasil e Japão foi a última chance da
seleção brasileira se testar antes das Olímpiadas no Rio 2016, já que não
haverá mais nenhum jogo antes do grande evento dos esportes.
Sabendo disso a seleção brasileira escolheu três jogadores
atacantes e fortes para titulares no início do jogo: Gabriel Jesus, Gabigol e
Neymar. Além disso a estrela do Barcelona é capitão do time.
Com isso o que se viu foi uma disputa de qualidade no
primeiro tempo. Infelizmente o jogo emocionante não se manteve no segundo
tempo, consequência de algumas mudanças no segundo tempo, como a saída do
Gabigol e entrada do Zé.
O Serra Dourada, que sediou o jogo neste sábado (30), estava
cheio e com uma torcida que fervia durante quase o tempo todo da competição.
Primeiro Tempo
A primeira parte da partida parecia um jogo de criança para
a seleção brasileira, que ficou no controle da bola por quase todos os 47
minutos. Colocando bastante pressão no time japonês, o Brasil conseguiu mais de
8 investidas para o gol, com sucesso em 2.
Nos 10 primeiros minutos o jogo se manteve bastante
equilibrado, mas depois o Japão já não conseguia mais partir para o ataque.
Ainda assim a nossa seleção só conseguiu o primeiro gol com 33 minutos de jogo
pelos pés de Gabriel Barbosa, ou Gabigol como é conhecido.
Ele fez o feito praticamente sozinho. Correndo pelo centro e
deixando todo mundo para trás, acertou a cesta já de frente para o gol.
O segundo gol veio menos de 10 minutos depois, com 40 minutos
de jogo, pelo Marquinhos. O primeiro tempo termina com 2 a 0 para o Brasil
Segundo Tempo
Algumas mudanças aconteceram na seleção brasileira do
segundo tempo, tornando o time mais defensivo. Com quatro atacantes no primeiro
tempo, ele fica quase todo o segundo com três.
O Japão também faz mudanças no seu time, inclusive no
goleiro, e parece funcionar. Ela faz uma segunda parte mais fluida, onde reage
e parte mais vezes para o ataque.
O resultado é que o Brasil não consegue manter o ritmo e o
Japão se destaca no segundo tempo.
Conclusão
O jogo termina com 2 a 0 para o Brasil,
mas fica claro a diferença entre o primeiro tempo, que estimula o telespectador
por ser uma partida emocionante e bonita de se ver, e o segundo tempo, que se
torna uma disputa sem graça e devagar, apesar da melhora da seleção japonesa.
A impressão que fica é exatamente de que aconteceram dois
jogos em um.
